terça-feira, 17 de setembro de 2013

RELEITURA


                  Oiii...
Nessa semana trabalhei com meus alunos a leitura do seguinte livro:



 O que me fascinou na leitura do livro, foi entender que se tratava de uma releitura de uma obra, no caso a do quadro Vendedor de Frutas de 1925,  pintado por Tarsila do Amaral.  No curso de artes aprendi a obervar o que de fato seria uma releitura.
Releitura lembrar reler, ou seja ler novamente, o que pressupõe uma leitura, portanto não é só apenas pegar um desenho ou um quadro e copiá-lo, mas sim apropriar-se de uma nova linguagem e transformar aquela ideia inicial do autor em outra, é criar algo novo mas manter um elo com a obra original.
        No livro as autoras utilizam algumas características, a ideia do quadro, os elementos do quadro e a linguagem na forma de poesia para expressar sobre a obra, uma maneira criativa em descrever o olhar, seja ele mais técnico ou para um leitor que esta aprendendo a observar o mundo da arte, meus alunos e eu fizemos a leitura atentamente, cada pedacinho do livro trazia uma característica do quadro, também as ilustrações que tinham seu próprio traço, mostrava que não imitava a cópia mal feita do quadro e sim trazia sua própria tinha que harmonizava com com a história contada em poesia, mas algo interessante era a associação das cores que faziam lembrar das cores vibrantes e alegres usadas por Tasila em seus quadros.


Tarsila do Amaral. “O Vendedor de frutas”, 1925. 
Óleo sobre tela. 108,5 x 84,5cm.Brasil: Visões e Vertigens

Outras Releituras

O Jardim das Delícias Terrenas é um quadro de Hieronymus Bosch, no que descreve a história do Mundo a partir da criação, apresentando o paraíso terrestre e o Inferno nas asas laterais. Essa observação ela  é interessante para alunos maiores já no ensino médio.

Autor: Hieronymus Bosch
Data:1504
Técnica: Óleo sobre madeira
Dimensões:  220 cm × 389 cm
Localização     Museu do Prado, Madrid








 
Juan Ibáñez, um artista de Sevilha, Espanha, tem uma maneira peculiar para reinterpretar obras de arte. Ibáñez dá vida a uma obra por meio de seus próprios elementos, recriando cenas e oferecendo uma nova leitura ao incorporar técnicas artísticas não relacionadas ao trabalho original, como textos poéticos e música, no caso de uma pintura.


Boa leitura, e se gostou... curte, compartilhe ou comente, vai ser legal ter seu comentário!