segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Estes bebês geniais e suas mentes maravilhosas - CLAUDIA

 Estes bebês geniais e suas mentes maravilhosas

Já se foi o tempo em que o recém-nascido era considerado uma pessoinha “zerada”, sem raciocínio, emoções, entendimento ou vontades. Novos estudos e pesquisas mostram que, ao nascer, a criança já conta com sentimentos, habilidades físicas e capacidade de comunicação bem evoluídos. Hoje se sabe também que o curto período compreendido entre a gestação e os dois primeiros anos é o mais importante para o desenvolvimento do cérebro e das conexões neurológicas que influenciam a inteligência de uma pessoa pela vida inteira. Veja como herança genética, estímulos adequados e um ambiente doméstico afetuoso se combinam e saiba como garantir, desde agora, as condições para o seu filho aproveitar ao máximo os talentos que ele possui
Fábio Sanchez | Suzana Lakatos

    Tão pequeno e com a cabecinha a mil

     

    A inteligência do bebê é muito mais ativa nos primeiros meses de vida do que a ciência supunha. É hora de estimular habilidades que, se não forem incentivadas, podem se perder para sempre


    Ao olhar o recém-nascido deitadinho e tão dependente de cuidados, é difícil imaginar que seu cérebro está em intensa atividade, vencendo etapas decisivas para a formação das capacidades mentais. Ainda antes do nascimento, o cérebro já está com a arquitetura formada e, até o final do segundo ano, vai atingir 75% do peso e terá estabelecido a maior parte das “estradas” por onde os neurônios irão trafegar durante toda a vida. É uma época de ouro para influenciar positivamente o desenvolvimento mental do bebê.
    Para você ter idéia da importância desse período, basta lembrar que o recém-nascido possui cerca de 100 bilhões de neurônios, as células que conduzem informações até o cérebro e agem no armazenamento de dados e na construção de raciocínios e respostas. Quem abastece esse exército com informações são os sentidos: tato, audição, olfato, visão e paladar. Sempre que o bebê detecta um movimento, uma cor, um cheiro, um som ou uma textura, os neurônios comunicam a novidade para o cérebro por meio de impulsos elétricos. É assim que se formam os circuitos neurais, e, quanto mais estímulos a criança recebe nos dois primeiros anos, mais circuitos ela estabelece. Depois dessa idade, a maior parte dessas estruturas já se consolidou e algumas habilidades podem ter se perdido para sempre. Em um estudo com bebês japoneses e americanos, por exemplo, os cientistas constataram que todos nascem com a mesma capacidade de aprender a totalidade dos sons das diferentes línguas, mas a falta de contato com determinados fonemas até o sétimo mês de vida faz com que a criança perca a capacidade de reproduzi-los com perfeição mais tarde. São as chamadas “janelas de oportunidades”. E aproveitá-las é só uma questão de oferecer ao seu filho o estímulo certo no momento adequado.

     FONTE: Revista Claudia

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