sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
O Desenvolvimento do Bebê e da Criança
Meu assunto preferido sempre foi o desenvolvimento cognitivo da criança, certo dia fui indagada a respeito do desenvolvimento de bebês, como é importante a participação efetiva dos pais no desenvolvimento neuropsicomotor, então aqui está um resumo, na postagem de hoje falarei sobre a importância da participação paterna, e como o bebê aprende.
O Desenvolvimento do Bebê e da Criança
Do nascimento ao primeiro ano de vida da criança é o período em que há um maior desenvolvimento neuropsicomotor, e durante toda a sua vida não haverá nenhum outro momento em que haja essa predisposição para o aprender. Essa evolução se dá de forma natural, gradativamente, ordenada e constante, dessa forma a criança desenvolve suas potencialidades, personalidade, coordenação motora sensorial e afetiva. Cada criança tem seu próprio ritmo, podendo ser influenciado pelos fatores hereditários, pelo ambiente e, principalmente pelos estímulos que recebe.
Por isso, é tão importante que os pais participem ativamente da vida de seus filhos, estimulando-os de maneira correta, para que eles possam desenvolver ao máximo seus potenciais.
Bebê recém-nascido
O desenvolvimento neuropsicomotor da criança começa desde o seu primeiro minuto de vida.
O bebê recém-nascido é muito mais esperto e sensível do que muitos pais acreditam. Ele já nasce com os sentidos apurados, enxergando, ouvindo, sentindo cheiros. Apesar de muitos passarem a maior parte do tempo com os olhinhos fechados, eles conseguem enxergar objetos e rostos próximos do seu campo de visão. Nos primeiros dias de vida a visão do bebê já é bem clara e definida e atinge de 15 a 20 cm de distância.
A audição do bebê está formada desde o 5º mês de gravidez, é por isso que muitos especialistas incentivam as mães a conversarem com seus bebês ainda na barriga. Assim que nascem, os bebês já respondem aos estímulos sonoros. Quando expostos a ruídos altos, eles tendem a se atirar para trás e sua respiração se acelera.
Os bebês também nascem com a capacidade de olfato completamente desenvolvida, ou seja, sentem cheiros agradáveis e ruins.
Se os pais estiverem atentos ao comportamento do bebê, logo poderão reconhecer as manifestações de inteligência e personalidade de seu filho. O recém-nascido demonstra suas vontades berrando quando está com sono ou com a fralda suja, mordendo o bico do seio quando não consegue abocanhar, agitando braços e pernas quando está irritado. Essas são as armas que ele tem para demonstrar e impor suas vontades.
Quanto à parte motora, nos primeiros dias o bebê já apresenta movimentos motores como jogar os braços, chorar, se torcer, virar a cabeça de um lado para o outro, se encolher, fechar as mãos, buscar o bico do seio, sugar o leite e deglutir.
A cada dia que passa, a atividade do bebê fica mais intensa e ele começa a se mexer cada vez mais no berço.
Como estimular o bebê recém-nascido?
Como os órgãos dos sentidos do recém-nascido já estão bem desenvolvidos nos primeiros dias, o importante é deixar o bebê calmo e bem acomodado. O ambiente deve ser tranqüilo, sem fortes ruídos, claridade excessiva, cheiros fortes e acumulo de pessoas. Tratar o bebê com carinho, segurá-lo com cuidado, falar baixinho, já é um grande estimulo para que ele comece a se desenvolver perfeitamente.
A corrente Freudiana da psicologia acredita que todas as experiências da criança, desde o primeiro dia de vida, podem influenciar sua futura personalidade. Por isso, o comportamento dos pais com o filho é muito importante desde o início.
As dificuldades do bebê também aparecem logo nas primeiras horas: aprender a mamar, conciliar o sono, tendência a vômito, sensibilidade extrema aos ruídos. É nesse momento que entra o cuidado psicológico dos pais. A presença da mãe, o colo, o carinho e a voz suave nesses momentos difíceis vão fazer o bebê começar a entender que suas frustrações têm limite e ele é recompensado com os cuidados dos pais. Essas experiências são fundamentais para o desenvolvimento de funções mentais e psíquicas que vão acompanhar a criança pelo resto da vida.
O Desenvolvimento do Bebê e da Criança
O período mais intenso do desenvolvimento global da criança é entre o nascimento e o primeiro ano de vida. Nessa fase se consolida a base do desenvolvimento neuropsicomotor.
Essa evolução acontece de forma natural, sistemática e organizada. Cada etapa do crescimento é importante para que a criança desenvolva seus potenciais, sua personalidade, sua coordenação motora, sensorial e afetiva.
Cada criança tem seu próprio ritmo de desenvolvimento, que pode ser influenciado pelos fatores hereditários, pelo ambiente e, principalmente pelos estímulos que recebe.
Esses estímulos interferem de forma positiva no desenvolvimento da emoção, do sistema nervoso, e refletem em diversas áreas do comportamento do bebê e da criança.
Por isso, é tão importante que os pais participem ativamente da vida de seus filhos, estimulando-os de maneira correta, para que eles possam desenvolver ao máximo seus potenciais.
O bebê recém-nascido é muito mais esperto e sensível do que muitos pais acreditam. Ele já nasce com os sentidos apurados, enxergando, ouvindo, sentindo cheiros. É por isso que costuma chorar tanto assim que sai da barriga. As luzes dos refletores incomodam seus olhos, as vozes altas da sala de parto e os ruídos do centro cirúrgico atrapalham sua audição, os cheiros dos desinfetantes agridem seu olfato e as mãos que o medem, pesam, limpam e vestem o assuntam.
Diversos estudos provaram que o recém-nascido sente gostos e, inclusive, seu paladar aceita melhor os alimentos doces aos amargos, embora seu cardápio se resuma ao leite materno. Apesar de muitos passarem a maior parte do tempo com os olhinhos fechados, eles conseguem enxergar objetos e rostos próximos do seu campo de visão. Nos primeiros dias de vida a visão do bebê já é bem clara e definida e atinge de 15 a 20 cm de distância.
A audição do bebê está formada desde o 5º mês de gravidez, é por isso que muitos especialistas incentivam as mães a conversarem com seus bebês ainda na barriga. Assim que nascem, os bebês já respondem aos estímulos sonoros. Quando expostos a ruídos altos, eles tendem a se atirar para trás e sua respiração se acelera.
Os bebês também nascem com a capacidade de olfato completamente desenvolvida, ou seja, sentem cheiros agradáveis e ruins. Para não agredir seu olfato, o ideal é não passar perfume e evitar produtos de limpeza com odores fortes nos ambientes.
Se os pais estiverem atentos ao comportamento do bebê, logo poderão reconhecer as manifestações de inteligência e personalidade de seu filho. O recém-nascido demonstra suas vontades berrando quando está com sono ou com a fralda suja, mordendo o bico do seio quando não consegue abocanhar, agitando braços e pernas quando está irritado. Essas são as armas que ele tem para demonstrar e impor suas vontades.
Quanto à parte motora, uma das características dos recém-nascidos é a forma da coluna vertebral. Ela é reta, pois as sua curvatura cervical, dorsal e lombar só aparece conforme o bebê começa a sustentar a cabeça, sentar, ficar em pé.
Proporcionalmente, a cabeça é grande e as pernas e os braços ainda são bem magros e curtos em relação ao tronco.
Nos primeiros dias o bebê já apresenta movimentos motores como jogar os braços, chorar, se torcer, virar a cabeça de um lado para o outro, se encolher, fechar as mãos, buscar o bico do seio, sugar o leite e deglutir.
A cada dia que passa, a atividade do bebê fica mais intensa e ele começa a se mexer cada vez mais no berço.
Na parte motora e postural a criança evolui gradativamente e já consegue sustentar um pouco mais a cabeça, e levanta o queixo quando está deitada de barriga para baixo. Também começa a levar a mão à boca, o que é uma grande descoberta, pois passa a sugar os dedos e brincar com a língua.
Nessa fase, o bebê já adquire capacidade de virar a cabeça quando escuta um ruído e acompanhar com os olhos um objeto que se move no quarto.
Uma prova do seu desenvolvimento social são os gestos fisionômicos que faz quando vê um rosto humano. Eles podem enrugar a testa e até sorrir. Observando o rostinho, podemos perceber satisfação, alegria, excitamento, angústia.
Outro exemplo da socialização é ficar imóvel ao ouvir uma voz conhecida e emitir gorjeios e vocalizações.
Umas das grandes conquistas dos bebês de 2 meses se refere ao comportamento emocional. É possível observar o movimento de pedalagem, onde o bebê move as pernas rapidamente como se estivesse pedalando uma bicicleta, e torce o corpo para mostrar alegria.
Outra sugestão é levantar o bebê para que ele possa enxergar a seu redor e observar o ambiente.
Esse também é o momento certo de instalar móbiles no berço para que ele acompanhe o movimento dos brinquedos. As cores que mais atraem sua atenção são o vermelho e o amarelo.
As músicas têm poder de acalmar as crianças. Escolha brinquedos que reproduzam musicas suaves e tranquilas. Mas cuidado: é muito cedo para brinquedos barulhentos. As musicas devem ser de preferência instrumentais e não muito altas.
O toque, o sussurro, o carinho da mãe e dos familiares são fundamentais para o desenvolvimento da afetividade, da socialização, do processo de linguagem. Aproveite todos os momentos para conversar com seu filho.
Nessa fase as glândulas do canal lacrimal começam a funcionar e aparecem as lágrimas quando o bebê chora.
Firmar bem a cabeça aos 3 meses é uma ótima prova de que o desenvolvimento psicomotor está perfeito. Para fazer o teste, basta deitar a criança de bruços e esperar que ela use o apoio dos bracinhos para sustentar a cabeça e olhar à sua volta.
Geralmente, é no terceiro mês que a cabeça do bebê ganha forma arredondada e ele começa a ficar deitado com o rosto virado para cima. Antes disso, a cabeça ficava apoiada de um dos lados. Nessa etapa ele também começa a escolher sua posição para dormir e se ajeita no colchão. Quando deitado de lado, se vira para ficar sobre as costas. No berço, agarra o lençol e outras coisas que estão por perto e puxa para si.
Os reflexos automáticos do bebê desaparecem e aparecem os da vontade, revelando o controle cerebral da criança. Ele já consegue fixar o olhar, segurar guizos, observar as mãos e os pés, espiar as atividades de pessoas que estão por perto, parar o que está fazendo quando ouve um barulho e balbuciar sozinho.
O bebê já reconhece o rosto da mãe, troca olhares com ela e procura por ela no quarto. Também já é capaz de combinar os dois sentidos: visão e audição. Então, a dica é conversar com a criança, olhar, sorrir e fazer gestos. Certamente, ela vai corresponder com um delicioso sorriso.
Os passeios são um ótimo estímulo para o bebê de 3 meses. Quanto mais ele vê, mais aprende. Ao passear de carrinho pelas ruas é possível ver o interesse do bebê por determinados objetos. Alguns se encantam com as árvores, outros com pessoas, mas eles estão sempre atentos ao que acontece ao seu redor.
Os brinquedos preferidos são os chocalhos e guizos, que eles conseguem segurar com as mãozinhas e balançar para ouvir o barulho. Aproveite a hora do banho para brincar com o bebê. Espirre água, faça espuma, cante e observe as suas reações. Brinquedos flutuantes entram no seu campo de interesse e o banho fica mais divertido com patinhos de borracha que boiam na água.
Lembre-esse que aos 3 meses o bebê já está bem habituado à sua rotina e reage negativamente ao barulho, mudanças e irregularidades. A rotina é importante para que ele se desenvolva naturalmente.
Eles descobrem a função e os movimentos dos dedos e ficam encantados. É hora de colocar os dedos na boca, chupar, segurar as coisas, observar os movimentos dos dedos.
Sua visão já está bem próxima da do adulto e ele consegue distinguir duas cores. Sua memória dura de 5 a 7 segundos, e assim, ele se diverte com brincadeiras repetitivas.
O bebê mostra a evolução da sua inteligência e socialização a cada dia: reage à chamada do seu nome virando a cabeça, demonstra preferência por um brinquedo, para de chorar quando vê a mamadeira ou o peito, tosse para chamar a atenção.
Sua vocalização está cada vez mais rica e já se pode admitir o início da linguagem. Ele se expressa com sílabas e gritos fortes e adora ouvir os próprios barulhos. Nessa etapa surge a gargalhada.
O bebê começa a reagir fortemente aos estímulos. Consegue se acalmar ouvindo uma música suave e quando provocado com gestos e brincadeiras, fica excitado e com a respiração acelerada.
Um bom teste para perceber sua reação é se debruçar no berço e provocá-lo com gestos, caretas, objetos e sumir de repente. Ele irá desaprovar a interrupção da brincadeira fazendo bicos, gritando ou até chorando.
Eles não querem mais ficar na cama o tempo inteiro. É hora de colocá-lo no bebê conforto para observar o ambiente. Ofereça objetos interessantes que emitam sons para que ele possa segurar ou tocar.
Uma boa dica é instalar tapetes emborrachados no quarto do bebê e deixá-lo brincar à vontade no chão. Esses tapetes são próprios para os bebês e são facilmente montados e desmontados, como um quebra cabeça. O ideal é colocar o bebê de bruços durante alguns minutos para que ele faça o exercício de sustentar a cabeça se apoiando nos braços.
Outro brinquedo interessante são os tapetes divertidos, onde o bebê fica deitado de barriga para cima e consegue tocar com o pé e com a mão brinquedinhos que ficam pendurados.
Esse é o momento certo de estabelecer uma boa relação de respeito e educação entre mãe e filho. A mãe deve impor as regras, mas sempre respeitando a individualidade e a personalidade do bebê. É preciso observar para conhecer o bebê e agir conforme o seu ritmo. Alguns são rápidos outros lentos para comer, alguns precisam mais outros menos horas de sono, alguns gostam de brincadeiras mais agitadas, outros cansam rápido de brincar.
É a fase da explosão de atividades. Segura objetos e agarra tudo que está ao seu alcance. Consegue inclusive pegar um objeto e trocar de mão.
Nessa fase o bebê coloca tudo na boca. Essa é sua maneira de experimentar as coisas. Ele chupa os brinquedos, coloca o pé na boca, lambe objetos que estão à sua volta, pega o dedo da mãe e tenta morder.
Ri e emite sons ao brincar porque acha divertido os barulhos que faz. Solta gritos de alegria e usa seu “blá-blá-blá” para interromper a conversa dos outros e chamar atenção para si. Seu rosto expressa medo, susto, alegria, raiva, ansiedade, excitação.
Começa a utilizar o contato físico para se comunicar com outras pessoas. Agarra, apalpa, quer sentir e tocar em tudo.
Como sua visão e percepção estão muito evoluídas, começa a estranhar pessoas que não conhece ou não vê freqüentemente. Sua audição está aguçada e ele vira a cabeça quando chamam o seu nome.
Agora, o bebê já reconhece os próprios brinquedos e reage quando tiramos algum deles de sua mão.
Com 5 meses o bebê começa, lentamente, a fazer imitações. Brinque com ele fazendo caretas, abra bem a boca, coloque a língua pra fora, faça bicos e emita sons parecidos com os que ele faz para que ele possa imitar.
Use também o espelho para provocar reações. Provavelmente, ele vai sorrir e vocalizar para a sua própria imagem.
A presença do pai é muito importante nessa fase. O vínculo que se estabelece durante as brincadeiras e os cuidados são fundamentais para o resto da vida. O ideal é que o pai participe ativamente e acompanhe de perto o crescimento e a evolução diária do bebê. Esse é um bom começo para que se tornem, além de pai e filho, grandes amigos.
Coloque músicas variadas para tocar e cante junto com ele, bata palmas e veja a sua reação.
Se o bebê estiver entretido com um brinquedo e alguém tentar tirá-lo de suas mãozinhas, terá dificuldades. Ele usa movimentos do corpo e aperta com mais força o objeto para não entregar. Esse é um claro sinal da inteligência do bebê.
Outro exemplo é quando estamos brincando com ele, falando e mostrando um objeto e paramos de repente. Logo o bebê começa a fazer sons e balançar os bracinhos pedindo mais.
Eles gostam de audiência. Quanto mais gente por perto rindo e se divertindo com as suas gracinhas, mais feliz o bebê está.
Ele fica bastante tempo entretido com seus brinquedos e, se estiver apoiado, consegue sentar. Mas os pais precisam ficar sempre atentos. Aos 6 meses os bebês são rápidos, jogam o corpo, rolam e os tombos podem acontecer a qualquer hora.
Seu equilíbrio e coordenação motora já estão bem evoluídos e ele é capaz de se virar para um lado, para o outro, para frente e para trás.
A linguagem continua se desenvolvendo e agora o bebê balbucia para os brinquedos, usa consoantes e vogais diversas, resmunga e gargareja. Também consegue usar tonalidades diferentes para demonstrar raiva, alegria, dúvida, desapontamento.
Nessa fase o bebê já distingue perfeitamente rostos familiares e estranhos. Seu comportamento social pode ser percebido no reconhecimento de pessoas da família.
A voz da mãe é muito importante para incentivar a fala do bebê. Aos 6 meses, ele tenta modular suas emissões vocais de acordo com o que ouve da mãe.
O contato com outras crianças, principalmente com irmãos mais velhos, é excelente, pois facilita tanto o desenvolvimento mental quanto o social. Ele aprende a dividir, se comunicar, respeitar, impor suas vontades.
Incentive-o a se arrastar para pegar os brinquedos. Coloque seu brinquedo preferido a alguns centímetros de onde ele está e faça movimentos, barulhos e chame o bebê. Essa etapa em que ele começa a se locomover para alcançar objetos é importante para o aprendizado do engatinhar.
Nessa fase o bebê se prepara para engatinhar e começa a se locomover voluntariamente. Eles se arrastam e rolam para alcançar objetos que estão longe e alguns chegam até a inventar moda se arrastando sentado.
O progresso da linguagem é evidente e o bebê começa a usar sílabas como da-da, pa-pa, ga-ga. Ele se diverte com os sons que ele próprio emite.
Nessa fase, eles estão encantados com as pessoas. Os pequenos conhecem bem sua família e podem ficar encabulados se algum estranho pegá-lo no colo. Se forem conhecidos, vão adorar passar de um colo para o outro.
As brincadeiras que divertem aos 7 meses são as mais animadas, como aquela em que colocamos a criança sentada nos joelhos e fazemos como se ela estivesse andando de cavalinho. A criança ri alto com a brincadeira, gosta da sensação, fica excitada e pede mais quando paramos, se balançando e jogando o corpo para trás.
Participa ativamente das brincadeiras, não só “pedindo mais” com gritos e movimentos, mas também estabelecendo contato com as pessoas, olhando, balbuciando e até mesmo esboçando imitações.
Sentada, a criança pega um objeto com cada mão, troca os brinquedos de mão, e com isso, aprende cada vez mais. Sente a criança no chão e coloque seus brinquedos preferidos em volta dela. Ela vai observar, escolher um para brincar, depois trocar por outro. O bebê poderá se distrair assim durante muito tempo.
É interessante que o bebê brinque com outras crianças também. Em geral, os bebês gostam de observar e interagir com irmãos mais velhos e primos.
Lembre-se que a presença da mãe continua sendo fundamental para o desenvolvimento da criança.
Se a mãe trabalha fora o dia inteiro, poderá compensar sua ausência à noite e nos finais de semana. Nossa dica é que a mãe que trabalha não chegue em casa e apenas dê banho, comida e coloque a criança para dormir. O ideal é arrumar um tempinho diariamente para brincar com o bebê, ainda que esteja cansada. É nesses momentos de troca de carinhos, olhares e gestos que a mãe e o bebê vão se doar um ao outro.
A criança desenvolve a habilidade de engatinhar e logo dispara pela casa como um foguete em todas as direções, inclusive de ré. Consegue até mesmo engatinhar com uma das mãos, levando um brinquedo ou objeto na outra.
Quando a criança engatinha ela ganha independência para se locomover sozinha, buscar o brinquedo que está longe, procurar a mãe pela casa, ir atrás de barulhos. E, com isso, demonstra sua vontade, sua inteligência, sua personalidade.
Com o engatinhar vem logo a vontade de ficar em pé. A criança gasta um bom tempo do seu dia debruçando-se em móveis, camas e mesas baixas para levantar e ficar em pé sozinha. Embora tenha força nos braços e pernas, não consegue largar as mãos e se manter firme. Logo cai sentada.
O bebê de 8 meses já reconhece o seu nome quando é chamado e algumas outras palavrinhas repetidas constantemente pela mãe. Sua linguagem continua evoluindo e ele não para de balbuciar sílabas e testar sua voz e os sons que produz, dando diferentes entonações.
Sua capacidade de brincar é grande e ela participa ativamente das brincadeiras propostas, trocando sinais com os adultos e demonstrando diferentes reações às provocações. Nessa fase, ela começa a imitar gestos.
Outra característica do bebê de 8 meses é que ele quer morder tudo, até as pessoas, mas como uma forma de carinho, para experimentar. Também aprende a usar as mãos de todas as maneiras, inclusive para puxar os cabelos da mamãe.
O desenvolvimento social da criança é expressivo no oitavo mês. Os pais podem introduzir brincadeiras como fazer caretas e sons para a criança imitar, bater palma, brincar de pegar e soltar e colocar o bebê a cavalo sobre a barriga. Brinquedos para martelar, empilhar e desmontar podem distrair a criança durante certo tempo.
Faça a experiência de colocar o bebê em frente a um espelho e veja como ele faz festa para a própria imagem.
Como dissemos anteriormente, a educação da criança começa logo após o nascimento. Quando ela coloca o dedo na tomada, enfia um chinelo na boca, pega um enfeite da mesa da sala, os pais devem dizer “não”, com voz séria e firme, para que ela aprenda os seus limites.
Certamente o bebê não vai compreender o significado da palavra “não”, mas vai notar o tom da voz da mãe, a cara séria e assim, com o tempo, entender que não deve mais fazer aquilo.
O importante na educação do bebê é que os pais saibam respeitar os filhos. O correto é que digam “não” olhando nos olhos da criança, retirem o objeto inadequado da mão do filho, fale com a voz firme e sem berrar. Só assim a criança vai aprender a respeitar e obedecer aos pais.
Alguns bebês desenvolvem uma nova maneira de se locomover entre o engatinhar e o andar, usando os quatro membros. Eles conseguem ficar em pé sozinhos e se segurar. Aos pouquinhos vão começando a soltar as mãos para testar o equilíbrio.
Com essa idade ele já aprendeu a bater palminha e o faz sempre que cantam para ele.
Em relação ao desenvolvimento emocional e social, quando está envergonhado ou leva uma bronca pode fazer beiço, baixar os olhinhos, esconder o rosto e ficar com vergonha.
O bebê de 9 meses consegue colocar emoção nas suas “falas”. Articula as primeiras palavras de duas sílabas como mamã, papá, au-au e reage corretamente as palavras familiares como: me dá, pega, vem, não pode.
A criança de 9 meses não só imita o tom de voz que ouve como também as expressões faciais dos adultos que falam com ela.
Nessa fase, elas aprendem gracinhas como piscar o olho e fazer “cheirinho”.
Para que a criança desenvolva bem sua inteligência, converse e explique para ela tudo o que vai fazer, seja no banho, na refeição, na troca de roupa. Diga: “abre a boca”, “vamos lavar a perninha”, “a fralda está suja”, “vamos colocar a roupa vermelha”. E lembre-se de pronunciar as palavras corretamente.
Os livrinhos de cores fortes são um ótimo estímulo para o bebê. Algumas editoras desenvolvem livros para essa faixa etária com diferentes texturas, figuras alegres, sons. Os bebês adoram e podem aprender muito com eles.
Para fortalecer a musculatura, ajude seu filho a se manter em pé. Esse estímulo vai ser importante para a fase de andar. Mas lembre-se que cada criança tem um ritmo diferente e pode levar mais ou menos tempo para passar de uma etapa para outra.
Ensine a criança a usar corretamente seus brinquedos, mostrando como fazer, guiando suas mãozinhas, ajudando e aplaudindo quando ela acerta.
Com 10 meses o bebê consegue imitar alguns sons que ouve. Quando a mãe faz barulhos com o lábio, estala a língua no céu da boca ou imita o som dos bichos, o bebê observa e procura imitar.
É capaz de compreender certas proibições. Se a mãe sempre diz “não” quando o bebê cospe a sopa ou quando puxa o cabelo, ele entenderá que não pode fazer aquilo.
Uma das provas de que o bebê de 10 meses é emocionalmente apegado a sua mãe é que ele sente ciúmes e pode demonstrar isso quando ela pega outro bebê no colo. Aliás, sua expressão fisionômica consegue mostrar bem o que ele sente: ansiedade, aflição, alegria, medo.
A evolução motora é notada na sua capacidade de segurar objetos firmemente usando o polegar em oposição aos outros dedos, movimento conhecido como pinça. Também começa a sacudir a mão para dar tchau e já consegue andar de lado segurando em uma mesa. O bebê de 10 meses engatinha de quatro esticado, com o bumbum para o alto, e depois tenta levantar sozinho.
Coloque em sua mãozinha objetos diferentes para serem manuseados, com texturas, formas, pesos e tamanhos diversos. Ofereça brinquedos de encaixe, conte histórias curtas e mostre figuras de livros infantis.
Lembre-se de estimular a criança apenas dentro dos seus limites. A ansiedade dos pais pode atrapalhar o progresso do bebê. Apenas confie e deixe que ele aprenda no seu tempo. Não faça comparações com o irmão mais velho, com os primos e com os filhos de amigas. Algumas crianças andam mais cedo, outras falam mais depressa.
É verdade que o progresso do bebê depende muito dos estímulos que ele recebe, mas se a criança não estiver preparada para determinadas experiências, a insistência e a cobrança dos pais podem influenciar de forma negativa.
O bebê age intencionalmente, usando o raciocínio. Se seu brinquedo está escondido embaixo da coberta, ele levanta a coberta para pegá-lo.
Sua visão e percepção estão apuradas. Se passar uma borboleta ou passarinho por perto, ele olha o bichinho se movimentar. Quando vê um livro colorido, analisa com interesse as figuras, e olha atentamente para desenhos animados na televisão.
Quanto ao desenvolvimento da fala, consegue falar cerca de 5 palavras. Sua pronuncia ainda é bastante enrolada e muitas vezes só a mamãe mesmo para conseguir decifrar. Um fato engraçado é que eles repetem a mesma palavra dezenas de vezes seguidas: dá, dá, dá, dá, dá. O pequeno já entende que o som que pronunciam tem um significado. Quando diz “mamã” sabem que está pedindo carinho, comida, colo da mãe.
Consegue segurar sozinho a mamadeira e suas brincadeiras são mais coerentes. Não pega apenas o brinquedo para bater com ele no chão. Agora, ele já sabe como usá-lo: empurra o carrinho para frente e para trás, gira a direção, empilha os cubos.
O bebê de 11 meses começa a apreciar livros com ilustrações de objetos familiares como cachorrinhos, bolas, colheres.
Quando a criança engatinha ou anda, os brinquedos mais estimulantes e divertidos são os de empurrar e puxar, como um pequeno caminhão, e os brinquedos com peças grandes de montar e desmontar. Brinque com a criança de colocar e tirar objetos de uma caixa e veja como ele participa e se diverte.
Esse é o momento de estimular a fala. Toque cantigas de roda e cante para ela.
Ao completar um aninho, ele está pronto para aprender a andar, explorar, conhecer, experimentar tudo o que está a sua volta: pessoas, objetos, lugares.
Aprender a coordenar a musculatura do corpo para andar é sua principal tarefa. Quer andar o dia inteiro e nunca cansa. No início, anda com os braços para cima para buscar equilíbrio, e com o tempo, vai baixando.
Sua linguagem está se aperfeiçoando. Em geral, com 1 ano completo a criança fala em média 6 palavras e consegue imitar alguns sons que os pais ensinam, como o au-au do cachorro. Com o tempo, aprende a apontar as partes do corpo quando os pais falam o nome e identificam objetos em livros infantis.
Ele já tem capacidade para fazer muitas coisas: coopera enquanto o vestem, segura um copo, tenta usar a colher. Por volta dos 15 meses começam a imitar o adulto em algumas tarefas do dia a dia. Faz coisas para mostrar que já é grande como tentar pentear o cabelo com uma escova, falar no telefone celular de brinquedo, varrer o chão com uma vassourinha.
Um dos seus passatempos prediletos é jogar objetos no chão de propósito. Se a mãe pega e devolve para ele, o bebê repete a mesma coisa milhares de vezes, achando que é uma brincadeira.
É comum a criança pegar o brinquedo dos amiguinhos, mas não querer emprestar os seus. Outra característica interessante dessa fase do bebê é que eles adoram se exibir e, para isso, imitam gestos e atitudes que provocam risadas.
Nessa fase, o gênio da criança está mais evidente e eles podem ter acessos de raiva, bater a cabeça, se jogar no chão, dar chutes. Esse comportamento deve ser repreendido pelos pais e analisado, pois sempre há um motivo para os acessos de raiva.
Se a criança cair tentando andar, ajude-a a se levantar, mas não faça disso um drama. Se o filho sente o medo dos pais, ele terá medo de tentar novamente. Faça com que sinta confiança e segurança e mostre para seu pequeno que cair e levantar é natural.
As descobertas são muito importantes para o desenvolvimento da criança. Deixe-a abrir os embrulhos dos presentes que ganhar. Apenas dê uma ajudinha. Esconda os brinquedos e ajude-a a procurar.
A natação pode ser um excelente exercício para os bebês de 1 aninho. Eles têm um reflexo excelente de bater braços e pernas quando os seguramos com a cabeça para fora d’água. Com essa idade a criança não tem medo, então aproveite a oportunidade para ensiná-la a nadar desde cedo.
Com 1 ano a criança vira uma esponjinha e imita tudo o que observa. Lembre-se que ela aprende muito mais com o que vê os pais fazendo do que com o que ouve deles. Não adianta dizer para a criança a comer toda a comida e deixar a sua própria sobrar no prato. Como ela imita as atitudes dos pais, é importante dar bons exemplos. Uma boa maneira de fazer isso é guardar os brinquedos no lugar na hora de dormir e pedir “por favor” e “obrigado” para a criança.
Essa evolução acontece de forma natural, sistemática e organizada. Cada etapa do crescimento é importante para que a criança desenvolva seus potenciais, sua personalidade, sua coordenação motora, sensorial e afetiva.
Cada criança tem seu próprio ritmo de desenvolvimento, que pode ser influenciado pelos fatores hereditários, pelo ambiente e, principalmente pelos estímulos que recebe.
Esses estímulos interferem de forma positiva no desenvolvimento da emoção, do sistema nervoso, e refletem em diversas áreas do comportamento do bebê e da criança.
Por isso, é tão importante que os pais participem ativamente da vida de seus filhos, estimulando-os de maneira correta, para que eles possam desenvolver ao máximo seus potenciais.
O que um bebê recém-nascido consegue fazer?
O desenvolvimento neuropsicomotor da criança começa desde o seu primeiro minuto de vida.O bebê recém-nascido é muito mais esperto e sensível do que muitos pais acreditam. Ele já nasce com os sentidos apurados, enxergando, ouvindo, sentindo cheiros. É por isso que costuma chorar tanto assim que sai da barriga. As luzes dos refletores incomodam seus olhos, as vozes altas da sala de parto e os ruídos do centro cirúrgico atrapalham sua audição, os cheiros dos desinfetantes agridem seu olfato e as mãos que o medem, pesam, limpam e vestem o assuntam.
Diversos estudos provaram que o recém-nascido sente gostos e, inclusive, seu paladar aceita melhor os alimentos doces aos amargos, embora seu cardápio se resuma ao leite materno. Apesar de muitos passarem a maior parte do tempo com os olhinhos fechados, eles conseguem enxergar objetos e rostos próximos do seu campo de visão. Nos primeiros dias de vida a visão do bebê já é bem clara e definida e atinge de 15 a 20 cm de distância.
A audição do bebê está formada desde o 5º mês de gravidez, é por isso que muitos especialistas incentivam as mães a conversarem com seus bebês ainda na barriga. Assim que nascem, os bebês já respondem aos estímulos sonoros. Quando expostos a ruídos altos, eles tendem a se atirar para trás e sua respiração se acelera.
Os bebês também nascem com a capacidade de olfato completamente desenvolvida, ou seja, sentem cheiros agradáveis e ruins. Para não agredir seu olfato, o ideal é não passar perfume e evitar produtos de limpeza com odores fortes nos ambientes.
Se os pais estiverem atentos ao comportamento do bebê, logo poderão reconhecer as manifestações de inteligência e personalidade de seu filho. O recém-nascido demonstra suas vontades berrando quando está com sono ou com a fralda suja, mordendo o bico do seio quando não consegue abocanhar, agitando braços e pernas quando está irritado. Essas são as armas que ele tem para demonstrar e impor suas vontades.
Quanto à parte motora, uma das características dos recém-nascidos é a forma da coluna vertebral. Ela é reta, pois as sua curvatura cervical, dorsal e lombar só aparece conforme o bebê começa a sustentar a cabeça, sentar, ficar em pé.
Proporcionalmente, a cabeça é grande e as pernas e os braços ainda são bem magros e curtos em relação ao tronco.
Nos primeiros dias o bebê já apresenta movimentos motores como jogar os braços, chorar, se torcer, virar a cabeça de um lado para o outro, se encolher, fechar as mãos, buscar o bico do seio, sugar o leite e deglutir.
A cada dia que passa, a atividade do bebê fica mais intensa e ele começa a se mexer cada vez mais no berço.
O que um bebê de dois meses consegue fazer?
O desenvolvimento global da criança continua bastante intenso no segundo mês. A mãe, que acompanha o filho de perto, pode perceber novos comportamentos e conquistas a cada dia.Na parte motora e postural a criança evolui gradativamente e já consegue sustentar um pouco mais a cabeça, e levanta o queixo quando está deitada de barriga para baixo. Também começa a levar a mão à boca, o que é uma grande descoberta, pois passa a sugar os dedos e brincar com a língua.
Nessa fase, o bebê já adquire capacidade de virar a cabeça quando escuta um ruído e acompanhar com os olhos um objeto que se move no quarto.
Uma prova do seu desenvolvimento social são os gestos fisionômicos que faz quando vê um rosto humano. Eles podem enrugar a testa e até sorrir. Observando o rostinho, podemos perceber satisfação, alegria, excitamento, angústia.
Outro exemplo da socialização é ficar imóvel ao ouvir uma voz conhecida e emitir gorjeios e vocalizações.
Umas das grandes conquistas dos bebês de 2 meses se refere ao comportamento emocional. É possível observar o movimento de pedalagem, onde o bebê move as pernas rapidamente como se estivesse pedalando uma bicicleta, e torce o corpo para mostrar alegria.
Como estimular o bebê de dois meses?
Com a visão um pouquinho mais apurada, o bebê descobre nessa fase as luzes e consegue fixar os olhos nela por um bom tempo. Da mesma forma, são atraídos por campainhas e ruídos próximos. Para estimular essas descobertas, ofereça brinquedos com essas características. Coloque o brinquedo no campo de visão do bebê, a uns 15 ou 20 cm de distância, e mova para que ele acompanhe com os olhos. É importante lembrar-se de verificar a indicação de idade na embalagem, para que essas luzes e sons não agridam o bebê.Outra sugestão é levantar o bebê para que ele possa enxergar a seu redor e observar o ambiente.
Esse também é o momento certo de instalar móbiles no berço para que ele acompanhe o movimento dos brinquedos. As cores que mais atraem sua atenção são o vermelho e o amarelo.
As músicas têm poder de acalmar as crianças. Escolha brinquedos que reproduzam musicas suaves e tranquilas. Mas cuidado: é muito cedo para brinquedos barulhentos. As musicas devem ser de preferência instrumentais e não muito altas.
O toque, o sussurro, o carinho da mãe e dos familiares são fundamentais para o desenvolvimento da afetividade, da socialização, do processo de linguagem. Aproveite todos os momentos para conversar com seu filho.
O que um bebê de três meses consegue fazer?
Com 3 meses completos o bebê já consegue reconhecer visualmente a mamãe. Além do cheiro e da voz, ele tem mais um recurso para saber quando ela está por perto. O bebê também começa a sorrir para todos que se aproximam dele sorrindo. Ele olha para as pessoas, balbucia e faz vocalizações prolongadas, participando ativamente do lar.Nessa fase as glândulas do canal lacrimal começam a funcionar e aparecem as lágrimas quando o bebê chora.
Firmar bem a cabeça aos 3 meses é uma ótima prova de que o desenvolvimento psicomotor está perfeito. Para fazer o teste, basta deitar a criança de bruços e esperar que ela use o apoio dos bracinhos para sustentar a cabeça e olhar à sua volta.
Geralmente, é no terceiro mês que a cabeça do bebê ganha forma arredondada e ele começa a ficar deitado com o rosto virado para cima. Antes disso, a cabeça ficava apoiada de um dos lados. Nessa etapa ele também começa a escolher sua posição para dormir e se ajeita no colchão. Quando deitado de lado, se vira para ficar sobre as costas. No berço, agarra o lençol e outras coisas que estão por perto e puxa para si.
Os reflexos automáticos do bebê desaparecem e aparecem os da vontade, revelando o controle cerebral da criança. Ele já consegue fixar o olhar, segurar guizos, observar as mãos e os pés, espiar as atividades de pessoas que estão por perto, parar o que está fazendo quando ouve um barulho e balbuciar sozinho.
Como estimular o bebê de três meses?
O bebê de 3 meses já consegue interagir e participar mais da família. Nessa fase, o relacionamento dos pais com o filho fica ainda mais gostoso porque ele responde aos estímulos e brincadeiras.O bebê já reconhece o rosto da mãe, troca olhares com ela e procura por ela no quarto. Também já é capaz de combinar os dois sentidos: visão e audição. Então, a dica é conversar com a criança, olhar, sorrir e fazer gestos. Certamente, ela vai corresponder com um delicioso sorriso.
Os passeios são um ótimo estímulo para o bebê de 3 meses. Quanto mais ele vê, mais aprende. Ao passear de carrinho pelas ruas é possível ver o interesse do bebê por determinados objetos. Alguns se encantam com as árvores, outros com pessoas, mas eles estão sempre atentos ao que acontece ao seu redor.
Os brinquedos preferidos são os chocalhos e guizos, que eles conseguem segurar com as mãozinhas e balançar para ouvir o barulho. Aproveite a hora do banho para brincar com o bebê. Espirre água, faça espuma, cante e observe as suas reações. Brinquedos flutuantes entram no seu campo de interesse e o banho fica mais divertido com patinhos de borracha que boiam na água.
Lembre-esse que aos 3 meses o bebê já está bem habituado à sua rotina e reage negativamente ao barulho, mudanças e irregularidades. A rotina é importante para que ele se desenvolva naturalmente.
O que um bebê de quatro meses consegue fazer?
Com quatro meses o bebê já está bem mais durinho. Quando de bruços, consegue levantar não só a cabeça, mas também os ombros, apoiando nos braços. Quando sentado com um apoio, consegue manter-se por alguns segundinhos.Eles descobrem a função e os movimentos dos dedos e ficam encantados. É hora de colocar os dedos na boca, chupar, segurar as coisas, observar os movimentos dos dedos.
Sua visão já está bem próxima da do adulto e ele consegue distinguir duas cores. Sua memória dura de 5 a 7 segundos, e assim, ele se diverte com brincadeiras repetitivas.
O bebê mostra a evolução da sua inteligência e socialização a cada dia: reage à chamada do seu nome virando a cabeça, demonstra preferência por um brinquedo, para de chorar quando vê a mamadeira ou o peito, tosse para chamar a atenção.
Sua vocalização está cada vez mais rica e já se pode admitir o início da linguagem. Ele se expressa com sílabas e gritos fortes e adora ouvir os próprios barulhos. Nessa etapa surge a gargalhada.
Como estimular o bebê de quatro meses?
Mamar, tomar banho, passear, trocar a fralda, tudo é divertido para o bebê de 4 meses. Ele encara todas as atividades como se fossem brincadeiras. O horário que o bebê está mais disposto para brincar é no período da tarde, normalmente entre 3 e 6 horas.O bebê começa a reagir fortemente aos estímulos. Consegue se acalmar ouvindo uma música suave e quando provocado com gestos e brincadeiras, fica excitado e com a respiração acelerada.
Um bom teste para perceber sua reação é se debruçar no berço e provocá-lo com gestos, caretas, objetos e sumir de repente. Ele irá desaprovar a interrupção da brincadeira fazendo bicos, gritando ou até chorando.
Eles não querem mais ficar na cama o tempo inteiro. É hora de colocá-lo no bebê conforto para observar o ambiente. Ofereça objetos interessantes que emitam sons para que ele possa segurar ou tocar.
Uma boa dica é instalar tapetes emborrachados no quarto do bebê e deixá-lo brincar à vontade no chão. Esses tapetes são próprios para os bebês e são facilmente montados e desmontados, como um quebra cabeça. O ideal é colocar o bebê de bruços durante alguns minutos para que ele faça o exercício de sustentar a cabeça se apoiando nos braços.
Outro brinquedo interessante são os tapetes divertidos, onde o bebê fica deitado de barriga para cima e consegue tocar com o pé e com a mão brinquedinhos que ficam pendurados.
Esse é o momento certo de estabelecer uma boa relação de respeito e educação entre mãe e filho. A mãe deve impor as regras, mas sempre respeitando a individualidade e a personalidade do bebê. É preciso observar para conhecer o bebê e agir conforme o seu ritmo. Alguns são rápidos outros lentos para comer, alguns precisam mais outros menos horas de sono, alguns gostam de brincadeiras mais agitadas, outros cansam rápido de brincar.
O que um bebê de cinco meses consegue fazer?
A cabeça e os membros do bebê estão mais simétricos aos 5 meses. Sua postura está cada vez mais firme e já consegue sentar com apoio mantendo as costas retas. Eleva as pernas e alcança os pés, mantém a cabeça estável, rola na cama quando virado de bruços e apoia na palma das mãos tentando levantar.É a fase da explosão de atividades. Segura objetos e agarra tudo que está ao seu alcance. Consegue inclusive pegar um objeto e trocar de mão.
Nessa fase o bebê coloca tudo na boca. Essa é sua maneira de experimentar as coisas. Ele chupa os brinquedos, coloca o pé na boca, lambe objetos que estão à sua volta, pega o dedo da mãe e tenta morder.
Ri e emite sons ao brincar porque acha divertido os barulhos que faz. Solta gritos de alegria e usa seu “blá-blá-blá” para interromper a conversa dos outros e chamar atenção para si. Seu rosto expressa medo, susto, alegria, raiva, ansiedade, excitação.
Começa a utilizar o contato físico para se comunicar com outras pessoas. Agarra, apalpa, quer sentir e tocar em tudo.
Como sua visão e percepção estão muito evoluídas, começa a estranhar pessoas que não conhece ou não vê freqüentemente. Sua audição está aguçada e ele vira a cabeça quando chamam o seu nome.
Como estimular o bebê de cinco meses?
A escolha dos brinquedos certos é fundamental para o desenvolvimento. É com eles que o bebê vai se ocupar e se divertir, mas principalmente aprender. Os brinquedos ensinam a perceber o duro, o mole, o leve, o pesado, o áspero, o liso, o elástico, o rígido, as cores, os tamanhos, as formas.Agora, o bebê já reconhece os próprios brinquedos e reage quando tiramos algum deles de sua mão.
Com 5 meses o bebê começa, lentamente, a fazer imitações. Brinque com ele fazendo caretas, abra bem a boca, coloque a língua pra fora, faça bicos e emita sons parecidos com os que ele faz para que ele possa imitar.
Use também o espelho para provocar reações. Provavelmente, ele vai sorrir e vocalizar para a sua própria imagem.
A presença do pai é muito importante nessa fase. O vínculo que se estabelece durante as brincadeiras e os cuidados são fundamentais para o resto da vida. O ideal é que o pai participe ativamente e acompanhe de perto o crescimento e a evolução diária do bebê. Esse é um bom começo para que se tornem, além de pai e filho, grandes amigos.
Coloque músicas variadas para tocar e cante junto com ele, bata palmas e veja a sua reação.
O que um bebê de seis meses consegue fazer?
Com seis meses o bebê usa as mãos para descobrir o mundo. Quer pegar, alcançar, amassar, apertar. Bate com os objetos no chão e na beira da cama para fazer barulho e começa a se interessar realmente pelos seus brinquedos. Sua percepção já está evoluída a ponto de conseguir encontrar um objeto escondido se tiver uma parte visível.Se o bebê estiver entretido com um brinquedo e alguém tentar tirá-lo de suas mãozinhas, terá dificuldades. Ele usa movimentos do corpo e aperta com mais força o objeto para não entregar. Esse é um claro sinal da inteligência do bebê.
Outro exemplo é quando estamos brincando com ele, falando e mostrando um objeto e paramos de repente. Logo o bebê começa a fazer sons e balançar os bracinhos pedindo mais.
Eles gostam de audiência. Quanto mais gente por perto rindo e se divertindo com as suas gracinhas, mais feliz o bebê está.
Ele fica bastante tempo entretido com seus brinquedos e, se estiver apoiado, consegue sentar. Mas os pais precisam ficar sempre atentos. Aos 6 meses os bebês são rápidos, jogam o corpo, rolam e os tombos podem acontecer a qualquer hora.
Seu equilíbrio e coordenação motora já estão bem evoluídos e ele é capaz de se virar para um lado, para o outro, para frente e para trás.
A linguagem continua se desenvolvendo e agora o bebê balbucia para os brinquedos, usa consoantes e vogais diversas, resmunga e gargareja. Também consegue usar tonalidades diferentes para demonstrar raiva, alegria, dúvida, desapontamento.
Nessa fase o bebê já distingue perfeitamente rostos familiares e estranhos. Seu comportamento social pode ser percebido no reconhecimento de pessoas da família.
Como estimular o bebê de seis meses?
O desenvolvimento mental está fortemente ligado aos estímulos que o bebê recebe. Por isso, é fundamental que os pais conversem e falem com o bebê, mesmo que ele não entenda o significado das palavras. Mostre as cores e diga os nomes, imite o barulho dos animais, cante musicas infantis, aponte as partes do corpo e diga os nomes.A voz da mãe é muito importante para incentivar a fala do bebê. Aos 6 meses, ele tenta modular suas emissões vocais de acordo com o que ouve da mãe.
O contato com outras crianças, principalmente com irmãos mais velhos, é excelente, pois facilita tanto o desenvolvimento mental quanto o social. Ele aprende a dividir, se comunicar, respeitar, impor suas vontades.
Incentive-o a se arrastar para pegar os brinquedos. Coloque seu brinquedo preferido a alguns centímetros de onde ele está e faça movimentos, barulhos e chame o bebê. Essa etapa em que ele começa a se locomover para alcançar objetos é importante para o aprendizado do engatinhar.
O que um bebê de sete meses consegue fazer?
É hora de o bebê ficar sentado. Com 7 meses, sua coluna já está mais firme e o bebê já consegue ficar sentado sozinho, às vezes inclinado para frente e com as mãos apoiadas no chão para não desequilibrar. Com o tempo, ele vai ganhando confiança e passa a ficar sentado com a coluna bem retinha, sem nenhum tipo de apoio.Nessa fase o bebê se prepara para engatinhar e começa a se locomover voluntariamente. Eles se arrastam e rolam para alcançar objetos que estão longe e alguns chegam até a inventar moda se arrastando sentado.
O progresso da linguagem é evidente e o bebê começa a usar sílabas como da-da, pa-pa, ga-ga. Ele se diverte com os sons que ele próprio emite.
Nessa fase, eles estão encantados com as pessoas. Os pequenos conhecem bem sua família e podem ficar encabulados se algum estranho pegá-lo no colo. Se forem conhecidos, vão adorar passar de um colo para o outro.
As brincadeiras que divertem aos 7 meses são as mais animadas, como aquela em que colocamos a criança sentada nos joelhos e fazemos como se ela estivesse andando de cavalinho. A criança ri alto com a brincadeira, gosta da sensação, fica excitada e pede mais quando paramos, se balançando e jogando o corpo para trás.
Participa ativamente das brincadeiras, não só “pedindo mais” com gritos e movimentos, mas também estabelecendo contato com as pessoas, olhando, balbuciando e até mesmo esboçando imitações.
Como estimular o bebê de sete meses?
Quando a criança começa a sentar, uma serie de brinquedos entram no seu campo de interesse e a brincadeira fica muito mais divertida. Ela está pronta para brincar com cubos que tenham guizos embutidos, caixas que se encaixem uma dentro da outra, brinquedos e argolas empilháveis.Sentada, a criança pega um objeto com cada mão, troca os brinquedos de mão, e com isso, aprende cada vez mais. Sente a criança no chão e coloque seus brinquedos preferidos em volta dela. Ela vai observar, escolher um para brincar, depois trocar por outro. O bebê poderá se distrair assim durante muito tempo.
É interessante que o bebê brinque com outras crianças também. Em geral, os bebês gostam de observar e interagir com irmãos mais velhos e primos.
Lembre-se que a presença da mãe continua sendo fundamental para o desenvolvimento da criança.
Se a mãe trabalha fora o dia inteiro, poderá compensar sua ausência à noite e nos finais de semana. Nossa dica é que a mãe que trabalha não chegue em casa e apenas dê banho, comida e coloque a criança para dormir. O ideal é arrumar um tempinho diariamente para brincar com o bebê, ainda que esteja cansada. É nesses momentos de troca de carinhos, olhares e gestos que a mãe e o bebê vão se doar um ao outro.
O que um bebê de oito meses consegue fazer?
Geralmente, é com 8 meses que a criança entra na fase do engatinhar, o que significa um grande progresso nas suas funções motoras, coordenação, equilíbrio e desenvolvimento mental.A criança desenvolve a habilidade de engatinhar e logo dispara pela casa como um foguete em todas as direções, inclusive de ré. Consegue até mesmo engatinhar com uma das mãos, levando um brinquedo ou objeto na outra.
Quando a criança engatinha ela ganha independência para se locomover sozinha, buscar o brinquedo que está longe, procurar a mãe pela casa, ir atrás de barulhos. E, com isso, demonstra sua vontade, sua inteligência, sua personalidade.
Com o engatinhar vem logo a vontade de ficar em pé. A criança gasta um bom tempo do seu dia debruçando-se em móveis, camas e mesas baixas para levantar e ficar em pé sozinha. Embora tenha força nos braços e pernas, não consegue largar as mãos e se manter firme. Logo cai sentada.
O bebê de 8 meses já reconhece o seu nome quando é chamado e algumas outras palavrinhas repetidas constantemente pela mãe. Sua linguagem continua evoluindo e ele não para de balbuciar sílabas e testar sua voz e os sons que produz, dando diferentes entonações.
Sua capacidade de brincar é grande e ela participa ativamente das brincadeiras propostas, trocando sinais com os adultos e demonstrando diferentes reações às provocações. Nessa fase, ela começa a imitar gestos.
Outra característica do bebê de 8 meses é que ele quer morder tudo, até as pessoas, mas como uma forma de carinho, para experimentar. Também aprende a usar as mãos de todas as maneiras, inclusive para puxar os cabelos da mamãe.
Como estimular o bebê de oito meses?
“Cadê a mamãe? Achou!”. O bebê de 8 meses adora essa brincadeira em que a mãe se esconde atrás de uma fralda e ele tem que tirar o pano do rosto para achá-la.O desenvolvimento social da criança é expressivo no oitavo mês. Os pais podem introduzir brincadeiras como fazer caretas e sons para a criança imitar, bater palma, brincar de pegar e soltar e colocar o bebê a cavalo sobre a barriga. Brinquedos para martelar, empilhar e desmontar podem distrair a criança durante certo tempo.
Faça a experiência de colocar o bebê em frente a um espelho e veja como ele faz festa para a própria imagem.
Como dissemos anteriormente, a educação da criança começa logo após o nascimento. Quando ela coloca o dedo na tomada, enfia um chinelo na boca, pega um enfeite da mesa da sala, os pais devem dizer “não”, com voz séria e firme, para que ela aprenda os seus limites.
Certamente o bebê não vai compreender o significado da palavra “não”, mas vai notar o tom da voz da mãe, a cara séria e assim, com o tempo, entender que não deve mais fazer aquilo.
O importante na educação do bebê é que os pais saibam respeitar os filhos. O correto é que digam “não” olhando nos olhos da criança, retirem o objeto inadequado da mão do filho, fale com a voz firme e sem berrar. Só assim a criança vai aprender a respeitar e obedecer aos pais.
O que um bebê de nove meses consegue fazer?
O bebê de 9 meses está em constante atividade. Ele só para quieto na hora de dormir. Por isso, a mamãe tem que ter fôlego para acompanhá-lo, já que ele está cada vez mais craque no engatinhar e na prática de escalada de móveis e paredes.Alguns bebês desenvolvem uma nova maneira de se locomover entre o engatinhar e o andar, usando os quatro membros. Eles conseguem ficar em pé sozinhos e se segurar. Aos pouquinhos vão começando a soltar as mãos para testar o equilíbrio.
Com essa idade ele já aprendeu a bater palminha e o faz sempre que cantam para ele.
Em relação ao desenvolvimento emocional e social, quando está envergonhado ou leva uma bronca pode fazer beiço, baixar os olhinhos, esconder o rosto e ficar com vergonha.
O bebê de 9 meses consegue colocar emoção nas suas “falas”. Articula as primeiras palavras de duas sílabas como mamã, papá, au-au e reage corretamente as palavras familiares como: me dá, pega, vem, não pode.
A criança de 9 meses não só imita o tom de voz que ouve como também as expressões faciais dos adultos que falam com ela.
Nessa fase, elas aprendem gracinhas como piscar o olho e fazer “cheirinho”.
Como estimular o bebê de nove meses?
A criança de 9 meses gosta de audiência e fica animada quando a mamãe, o papai, a vovó e a madrinha estão por perto rindo e fazendo festa para ela. Se é aplaudida, repete a gracinha.Para que a criança desenvolva bem sua inteligência, converse e explique para ela tudo o que vai fazer, seja no banho, na refeição, na troca de roupa. Diga: “abre a boca”, “vamos lavar a perninha”, “a fralda está suja”, “vamos colocar a roupa vermelha”. E lembre-se de pronunciar as palavras corretamente.
Os livrinhos de cores fortes são um ótimo estímulo para o bebê. Algumas editoras desenvolvem livros para essa faixa etária com diferentes texturas, figuras alegres, sons. Os bebês adoram e podem aprender muito com eles.
Para fortalecer a musculatura, ajude seu filho a se manter em pé. Esse estímulo vai ser importante para a fase de andar. Mas lembre-se que cada criança tem um ritmo diferente e pode levar mais ou menos tempo para passar de uma etapa para outra.
Ensine a criança a usar corretamente seus brinquedos, mostrando como fazer, guiando suas mãozinhas, ajudando e aplaudindo quando ela acerta.
O que um bebê de dez meses consegue fazer?
Sua capacidade de raciocínio está bastante evidente. Se o bebê está brincando com uma bolinha e ela rola para trás de uma caixa, o bebê tentará empurrar a caixa para resgatar a bola.Com 10 meses o bebê consegue imitar alguns sons que ouve. Quando a mãe faz barulhos com o lábio, estala a língua no céu da boca ou imita o som dos bichos, o bebê observa e procura imitar.
É capaz de compreender certas proibições. Se a mãe sempre diz “não” quando o bebê cospe a sopa ou quando puxa o cabelo, ele entenderá que não pode fazer aquilo.
Uma das provas de que o bebê de 10 meses é emocionalmente apegado a sua mãe é que ele sente ciúmes e pode demonstrar isso quando ela pega outro bebê no colo. Aliás, sua expressão fisionômica consegue mostrar bem o que ele sente: ansiedade, aflição, alegria, medo.
A evolução motora é notada na sua capacidade de segurar objetos firmemente usando o polegar em oposição aos outros dedos, movimento conhecido como pinça. Também começa a sacudir a mão para dar tchau e já consegue andar de lado segurando em uma mesa. O bebê de 10 meses engatinha de quatro esticado, com o bumbum para o alto, e depois tenta levantar sozinho.
Como estimular o bebê de dez meses?
O bebê de 10 meses tem energia de sobra e precisa gastá-la brincando. Engatinhar dentro do seu quarto ou no apartamento não é tão divertido quanto ao ar livre. Leve-o para brincar na praça, no parquinho, na praia. Nos dias quentes, ele vai adorar entrar numa piscina e fazer bastante bagunça com a água.Coloque em sua mãozinha objetos diferentes para serem manuseados, com texturas, formas, pesos e tamanhos diversos. Ofereça brinquedos de encaixe, conte histórias curtas e mostre figuras de livros infantis.
Lembre-se de estimular a criança apenas dentro dos seus limites. A ansiedade dos pais pode atrapalhar o progresso do bebê. Apenas confie e deixe que ele aprenda no seu tempo. Não faça comparações com o irmão mais velho, com os primos e com os filhos de amigas. Algumas crianças andam mais cedo, outras falam mais depressa.
É verdade que o progresso do bebê depende muito dos estímulos que ele recebe, mas se a criança não estiver preparada para determinadas experiências, a insistência e a cobrança dos pais podem influenciar de forma negativa.
O que um bebê de onze meses consegue fazer?
Aos 11 meses, a criança passa a maior parte do tempo em pé. Ela está ansiosa para andar e quer levantar quando está no cadeirão, na banheira, no meio do quarto. Se segurarmos eles pelas mãos, conseguem dar alguns passinhos. Engatinhando, já consegue até subir escadas. E alguns mais apressadinhos já dão os primeiros passinhos.O bebê age intencionalmente, usando o raciocínio. Se seu brinquedo está escondido embaixo da coberta, ele levanta a coberta para pegá-lo.
Sua visão e percepção estão apuradas. Se passar uma borboleta ou passarinho por perto, ele olha o bichinho se movimentar. Quando vê um livro colorido, analisa com interesse as figuras, e olha atentamente para desenhos animados na televisão.
Quanto ao desenvolvimento da fala, consegue falar cerca de 5 palavras. Sua pronuncia ainda é bastante enrolada e muitas vezes só a mamãe mesmo para conseguir decifrar. Um fato engraçado é que eles repetem a mesma palavra dezenas de vezes seguidas: dá, dá, dá, dá, dá. O pequeno já entende que o som que pronunciam tem um significado. Quando diz “mamã” sabem que está pedindo carinho, comida, colo da mãe.
Consegue segurar sozinho a mamadeira e suas brincadeiras são mais coerentes. Não pega apenas o brinquedo para bater com ele no chão. Agora, ele já sabe como usá-lo: empurra o carrinho para frente e para trás, gira a direção, empilha os cubos.
Como estimular o bebê de onze meses?
Os brinquedos coloridos e leves, de várias texturas, estimulam os sentidos da visão, da audição e do tato. Deixe a criança experimentar bonecas de tecido e bichos de pelúcia feitos de materiais atóxicos, que são gostosos de tocar e abraçar.O bebê de 11 meses começa a apreciar livros com ilustrações de objetos familiares como cachorrinhos, bolas, colheres.
Quando a criança engatinha ou anda, os brinquedos mais estimulantes e divertidos são os de empurrar e puxar, como um pequeno caminhão, e os brinquedos com peças grandes de montar e desmontar. Brinque com a criança de colocar e tirar objetos de uma caixa e veja como ele participa e se diverte.
Esse é o momento de estimular a fala. Toque cantigas de roda e cante para ela.
O que um bebê de um ano consegue fazer?
Entre um e dois anos de idade o bebê vai desenvolver especialmente o seu aprendizado. Nesse período de vida, as mudanças físicas não são tão evidentes quanto as intelectuais e as comportamentais. É hora de o bebê aprender.Ao completar um aninho, ele está pronto para aprender a andar, explorar, conhecer, experimentar tudo o que está a sua volta: pessoas, objetos, lugares.
Aprender a coordenar a musculatura do corpo para andar é sua principal tarefa. Quer andar o dia inteiro e nunca cansa. No início, anda com os braços para cima para buscar equilíbrio, e com o tempo, vai baixando.
Sua linguagem está se aperfeiçoando. Em geral, com 1 ano completo a criança fala em média 6 palavras e consegue imitar alguns sons que os pais ensinam, como o au-au do cachorro. Com o tempo, aprende a apontar as partes do corpo quando os pais falam o nome e identificam objetos em livros infantis.
Ele já tem capacidade para fazer muitas coisas: coopera enquanto o vestem, segura um copo, tenta usar a colher. Por volta dos 15 meses começam a imitar o adulto em algumas tarefas do dia a dia. Faz coisas para mostrar que já é grande como tentar pentear o cabelo com uma escova, falar no telefone celular de brinquedo, varrer o chão com uma vassourinha.
Um dos seus passatempos prediletos é jogar objetos no chão de propósito. Se a mãe pega e devolve para ele, o bebê repete a mesma coisa milhares de vezes, achando que é uma brincadeira.
É comum a criança pegar o brinquedo dos amiguinhos, mas não querer emprestar os seus. Outra característica interessante dessa fase do bebê é que eles adoram se exibir e, para isso, imitam gestos e atitudes que provocam risadas.
Nessa fase, o gênio da criança está mais evidente e eles podem ter acessos de raiva, bater a cabeça, se jogar no chão, dar chutes. Esse comportamento deve ser repreendido pelos pais e analisado, pois sempre há um motivo para os acessos de raiva.
Como estimular o bebê de um ano?
A criança precisa da ajuda dos pais para aprender a andar. Segure-a por baixo dos braços para ela dar os primeiros passos. Conforme estiver mais confiante, segure apenas pelas mãozinhas. Com o tempo e o progresso do andar, solte uma das mãos até que ela consiga caminhar sem ajuda.Se a criança cair tentando andar, ajude-a a se levantar, mas não faça disso um drama. Se o filho sente o medo dos pais, ele terá medo de tentar novamente. Faça com que sinta confiança e segurança e mostre para seu pequeno que cair e levantar é natural.
As descobertas são muito importantes para o desenvolvimento da criança. Deixe-a abrir os embrulhos dos presentes que ganhar. Apenas dê uma ajudinha. Esconda os brinquedos e ajude-a a procurar.
A natação pode ser um excelente exercício para os bebês de 1 aninho. Eles têm um reflexo excelente de bater braços e pernas quando os seguramos com a cabeça para fora d’água. Com essa idade a criança não tem medo, então aproveite a oportunidade para ensiná-la a nadar desde cedo.
Com 1 ano a criança vira uma esponjinha e imita tudo o que observa. Lembre-se que ela aprende muito mais com o que vê os pais fazendo do que com o que ouve deles. Não adianta dizer para a criança a comer toda a comida e deixar a sua própria sobrar no prato. Como ela imita as atitudes dos pais, é importante dar bons exemplos. Uma boa maneira de fazer isso é guardar os brinquedos no lugar na hora de dormir e pedir “por favor” e “obrigado” para a criança.
domingo, 26 de dezembro de 2010
FILME: Entre os Muros da Escola
Assisti ao filme “Entre os muros da escola” na minha própria escola o que por si só já seria uma experiência interessante. O mais curioso dessa pequena história é que estávamos em uma jornada pedagógica de rotina, em que as atividades deveriam ser basicamente de refletir sobre nossas práticas educativas. Pode parecer inacreditável o que vou dizer, mas, houve uma certa reação negativa ao filme. Muitos colegas não entenderam e até questionaram o porquê e de estarmos assistindo aquele filme e não algum outro “mais divertido”. A certa altura achei que alguém iria sugerir que discutíssemos o “preço do cafezinho” ou algo parecido.
Esse filme, apesar de não ser um documentário, tem uma linguagem própria de um documentário. Os personagens são professores, alunos e pais de verdade, interpretando papéis que poderiam ser os seus próprios. Claro que havia um roteiro a seguir, mas o diretor do filme deu uma certa liberdade para o improviso nas falas dos personagens. . A própria câmera se move como nos documentários, basta observar os movimentos que são meio inconstantes e interrompidos, com ângulos “estranhos”. Isso criou um filme bem mais realista do que estamos acostumados a ver.
O professor do filme é um professor de Língua e Literatura. Ele trabalha essas questões através da leitura do “Diário de Anne Frank” de forma a fazer com que o aluno entenda o uso da língua como expressão própria, legítima dentro de um país (França) composto por imigrantes de várias partes do planeta, que sofrem com a distância de suas pátrias, com as diferenças lingüísticas e culturais. A outra abordagem que ele faz, também dentro dessa questão da valorização da língua e da identidade, é o auto-retrato. Com essa técnica, oriunda das artes plásticas, o professor tenta regatar a auto-estima de seus alunos, tão massacrados social e culturalmente. Lembrem que a classe é formada basicamente por filhos de imigrantes árabes, chineses e africanos. Tentando fugir dos “achismos”, todo professor sabe que conhecer seu aluno e o meio em que ele vive, seu contexto, é o caminho mais fácil para que o aprendizado se desenvolva. Penso que foi isso que ele tentou fazer.
A discussão sobre as punições que deveriam ser aplicadas aos alunos “infratores” é sensacional. O professor, defensor da democracia e da liberdade de expressão de seus alunos, questiona tais punições e elas simplesmente não são alteradas. Há uma franca aceitação da manutenção das punições, por parte dos professores, é claro, sem que com isso haja de fato uma melhoria no comportamento dos alunos. Muito pelo contrário, quanto mais severas são as punições mais eles reagem a elas. Bom começo para uma bela discussão: Todo esse autoritarismo é mesmo necessário? Punições são necessárias? Punições levam a algum lugar? Não haveria outras formas de conseguir um comportamento adequado dos alunos?
Os limites simplesmente já não existem. Tanto os alunos como o professor ultrapassaram esse limite faz tempo. Há uma perda de controle generalizada. A tentativa de diálogo proposta pelo professor dá lugar a um bate-boca desrespeitoso que não contribui para a melhoria do relacionamento professor-aluno. Quantos de nós já passamos por semelhante situação: se diz uma coisa e outra é entendida? Não há como consertar esse tipo de coisa. O prejuízo é grande para todos os envolvidos.
Penso que enquanto não houver uma mudança significativa na sociedade, e dentro de cada um de nós, estaremos dando “muros em ponta de faca”. A sociedade, que também somos nós, já decidiu quais são as suas prioridades e nós não estamos nos encaixando nelas. A educação, embora seja almejada por todos e até enaltecida em belos discursos, não é prioridade de fato para boa parte da sociedade. Há um pensamento, quase que generalizado, de que devemos adquirir condições mínimas de sobrevivência, e se a educação formal contribui para isso ela é incluída, caso contrário é a primeira a ser descartada. Supérfluo. Luxo.
O conhecimento por si só já não interessa. Interessam os resultados. É o mundo globalizado. Mercantilizado. Tudo é transformado em produto. Tudo pode ser comprado. Só a nota interessa, o aprendizado pouco importa. Vemos isso a cada reunião de pais. Eles não estão interessados em saber o que seu filho aprendeu, eles querem saber se com “aquela nota” seu filho vai passar de ano. Triste, porém real. Um filme realizado do outro lado do planeta, em um país, dito de primeiro mundo, retratando alguns problemas tão iguais aos nossos. O que aprendemos com isso? Primeiro que não estamos sós, ou melhor, estamos sós em nossa luta, mas não somos os únicos lutando. Estranho isso. Pois é exatamente isso. O sistema engole o indivíduo, mas mesmo assim ele não deixa de lutar. Talvez haja sim uma pontinha de esperança. Que há uma revolução silenciosa que passa mais pela atuação individual de uns poucos professores que insistem em não desistir e, que apesar de tudo o que passam, não perderam sua humanidade, sua capacidade de errar e tentar novamente até acertar. E, contrariando tudo que os cerca, ainda acreditam na educação.
François e os demais amigos professores se preparam para enfrentar mais um novo ano letivo. Tudo seria normal se a escola não estive em um bairro cheio de conflitos. Os mestres têm boas intenções e desejo para oferecer uma boa educação aos seus alunos, mas por causa das diferenças culturais - microcosmo da França contemporânea - esses jovens podem acabar com todo o entusiasmo. François quer surpreender os jovens ensinando o sentido da ética, mas eles não parecem dispostos a aceitar os métodos propostos.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
CREME CHINÊS
Natal é uma data que traduz muitos significados e um deles é o de unir-se em família, nessa época a convivência com os seus, o retorno as raízes e a transmissão de valores, faz com que essa data tenha um significado maior, as lembranças que tenho do Natal em família são as mais bonitas, cada família constrói a suas tradições, tenho muitas recordações, mas hoje vou dividir uma receita de sobremesa que minha mãe sempre fez nessa época de Natal.
CREME CHINÊS
Ingredientes:
1 lata de leite condensado
3 ovos (separe as gemas das claras)
3 latas de leite (usar como medida a lata do leite condensado)
3 colheres (sopa) de amido de milho
1 gelatina sabor a sua escolha
6 colheres (sopa) de açúcar refinado
Modo de preparo:
Bata no liquidificador o leite condensado, as gemas, o leite e o amido de milho. Despeje em uma panela e leve ao fogo mexendo bem até ferver. Despeja em um pirex e reserve. Prepare a gelatina conforme as instruções da caixinha. Bata as claras em neve, acrescente o açúcar com a colher. Misture a gelatina dissolvida com a clara delicadamente. Despeje em cima do creme e leve à geladeira até que a gelatina endureça. Deve ficar 3 camadas, uma do creme, outra da gelatina e outra das claras.
Dica* O creme depois de pronto bata no liquidificador, coloca no pirex e leve à geladeira por uns 15 minutos. Então coloca por cima a gelatina misturada com as claras. Com o creme batido a sobremesa fica melhor, mais leve... experimenta e me conta.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Revista História da Pedagogia
Bom, hoje fiz uma descoberta na banca de jornal, pude folhar uma revista que tinha na capa Paulo Freire, ao folhar descobri que se tratava de uma publicação mensal e nela fala sobre a história e a teorias dos principais autores que compõe a pedagogia, achei interessante a revista, eu recomendo, como eu perdi os primeiros números dessa revista, vou encomendar pelo site:http://www.assinesegmento.com.br
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Dicas de Livros para as Férias:

"A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde".
André Maurois
Coleção Folha Livros que Mudaram o mundo
Em setembro a folha lançou uma coleção de livros Livros que Mudaram o Mundo, são vinte volumes que revolucionaram o modo de pensar em diferentes áreas.
Composta por 20 livros, correspondentes a 17 autores de variadas áreas de estudo (filosofia, ciência, política, economia, literatura, teologia, religião e psicanálise) ela busca dar ao leitor uma visão diversificada sobre obras de grande relevância na construção da história. A coleção está saindo semanalmente nas bascas e cada livro tem o valor de R$ 15,90, mas também é possível comprar pelo site :http://livrosmundo.folha.com.br/
Composta por 20 livros, correspondentes a 17 autores de variadas áreas de estudo (filosofia, ciência, política, economia, literatura, teologia, religião e psicanálise) ela busca dar ao leitor uma visão diversificada sobre obras de grande relevância na construção da história. A coleção está saindo semanalmente nas bascas e cada livro tem o valor de R$ 15,90, mas também é possível comprar pelo site :http://livrosmundo.folha.com.br/
1. A Origem das Espécies
2. O Príncipe e Escritos Políticos
3. A Interpretação dos Sonhos
4. Riqueza das Nações (ed. condensada)
5. Apologia de Sócrates, O Banquete e Fedro
6. Discurso sobre o Método e Princípios de Filosofia
7. A Utopia
8. A Metafísica dos Costumes
9. Principia - Princípios Matemáticos de Filosofia Natural (livro III)
10. O Livro Vermelho
11. A Política
12. Confissões
13. O Capital (ed. condensada)
14. Do Contrato Social
15. Pensamentos
16. A Democracia na América
17. Cândido ou O Otimista
18. Bíblia Sagrada
19. Alcorão Sagrado
20. Discursos que mudaram o Mundo
- A Origem das Espécies
- O Príncipe e Escritos Políticos
- A Interpretação dos Sonhos
- Riqueza das Nações (ed. condensada)
- Apologia de Sócrates, O Banquete e Fedro
- Discurso sobre o Método e Princípios de Filosofia
- A Utopia
- A Metafísica dos Costumes
- Principia - Princípios Matemáticos de Filosofia Natural (livro III)
- O Livro Vermelho
- A Política
- Confissões
- O Capital (ed. condensada)
- Do Contrato Social
- Pensamentos
- A Democracia na América
- Cândido ou O Otimista
- Bíblia Sagrada
- Alcorão Sagrado
- Discursos que mudaram o Mundo
Darwin - A Origem das Espécies
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA DOCENTES
É mais um ano letivo está terminando, e novamente os professores temporários farão outra prova para continuar em sala de aula, concordo com o coro que diz que a educação tem problemas e parte dela é culpa do professorado despreparado, que foi formado por universidades com cursos que não atendem o currículo exigido, esses cursos que deveriam ter sido avaliados por órgãos do governo como o Ministério da Educação ou Secretarias Estaduais, os mesmos que hoje avaliam os professores. Mas espere aí, no processo educacional de ensino e aprendizagem existem alguns passos antes da avaliação...
Isso deveria valer também para os professores, o governo do estado de São Paulo faz propaganda de como investe na capacitação dos professores, mas essa formação são para os efetivos, acho que também deveria se estender a todos, assim teríamos professores mais capacitados, simples né!
PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA DOCENTES
PERFIS PROFISSIONAIS
PROFESSOR PEB-I - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS
(1º AO 5º ANO)
Competências Técnicas Gerais
1. Compreender os processos de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos considerando as dimensões cognitivas, afetivas e sociais.
2. Selecionar e utilizar diferentes recursos didáticos, ajustando-os às necessidades de aprendizagem dos estudantes.
3. Gerenciar a classe, organizando o tempo, o espaço e o agrupamento dos estudantes, de modo a potencializar as aprendizagens.
4. Avaliar a aprendizagem dos estudantes através de estratégias diversificadas e utilizar a análise dos resultados para reorganizar as propostas de trabalho.
5. Analisar e utilizar o resultado de avaliações externas e de estudos acadêmicos para reflexão sobre suas ações reconhecendo pontos que necessitam mudanças.
6. Ser proficiente no uso da língua portuguesa em todas as situações sociais, atividades e tarefas relevantes para o exercício profissional.
7. Dominar os conteúdos relacionados aos temas sociais urgentes (saúde, sustentabilidade ambiental etc.) objetos da atividade docente e informar-se sobre os principais acontecimentos da atualidade que provocam impactos sociais, políticos e ambientais reconhecendo a si mesmo como agente social e formador de opinião no âmbito de sua atuação profissional.
8. Dominar os conteúdos relacionados às áreas de conhecimento (Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências Naturais) objetos da atividade docente.
9. Avaliar a eficiência de situações didáticas para a aprendizagem dos estudantes, envolvendo diferentes conhecimentos presentes no currículo escolar.
10. Pautar decisões e escolhas pedagógicas por princípios éticos democráticos de modo a não reproduzir discriminações e injustiças.
Fundamentação Pedagógica
Compreender os processos de desenvolvimento e de aprendizagem dos sujeitos considerando as dimensões cognitivas, afetivas e sociais.
Conteúdos:
Processos de desenvolvimento: cognitivo, social, afetivo.
Competência
Identificar as principais contribuições da atividade escolar para o desenvolvimento dos alunos.
Habilidades
Identificar em situações do cotidiano escolar os elementos que favorecem o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo dos diferentes sujeitos.
Identificar, em diferentes situações descritas, aquelas que podem contribuir para o desenvolvimento de relações de autonomia e cooperação.
Teorias construtivista e sóciointeracionista de aprendizagem
Competência
Identificar os princípios nucleares das concepções teóricas.
Habilidades
Comparar diferentes propostas de atividade, relacionando-as às concepções subjacentes.
Identificar as explicações das teorias para as características do período de desenvolvimento referente aos anos escolares (06 a 11 anos).
Selecionar e utilizar diferentes recursos didáticos, ajustando- os às necessidades de aprendizagem dos estudantes.
Conteúdos:
As diferentes naturezas dos conteúdos curriculares
Competência
Discriminar a diferença das condições de aprendizagem necessárias, conforme a natureza dos conteúdos.
Habilidades
Selecionar procedimentos didáticos adequados ao ensino de conteúdos de natureza diferentes.
Analisar situações didáticas no que se refere à sua adequação à aprendizagem de conteúdo procedimental.
Elementos constitutivos da situação didática
Competência
Proporcionar as condições de aprendizagem necessárias a um determinado conteúdo em uma determinada série.
Habilidades
Analisar situações didáticas discriminando objeto de ensino (conteúdo).
Escolher materiais adequados a diferentes situações/necessidades de aprendizagem.
Gerenciar a classe, organizando o tempo, o espaço e o agrupamento dos estudantes, de modo a potencializar as aprendizagens.
Conteúdo:
Modalidades didáticas e organizativas do tempo
Competência
Construir rotinas de trabalho para organizar o tempo didático de modo a oferecer situações didáticas necessárias à aprendizagem dos diferentes conteúdos/áreas.
Habilidades
Eleger, a partir de conteúdos a serem ensinados para um determinado grupo de alunos, as condições básicas, essenciais,
para que possam aprendê-lo.
Eleger as modalidades organizativas mais adequadas ao desenvolvimento de diferentes conteúdos.
Identificar uma boa rotina, no que se refere a diversidade e adequação da periodicidade das atividades.
Avaliar a aprendizagem dos estudantes através de estratégias diversificadas e utilizar a análise dos resultados para reorganizar as propostas de trabalho.
Analisar e utilizar o resultado de avaliações externas e de estudos acadêmicos para reflexão sobre suas ações reconhecendo pontos que necessitam mudanças.
Conteúdo:
Diferentes modalidades de avaliação da aprendizagem
Competências
Usar diferentes formas e instrumentos de avaliação.
Usar resultados do SARESP para tomada de decisões pedagógicas
Habilidades
Priorizar os conteúdos a serem ensinados a partir dos resultados do conjunto da classe.
Selecionar textos para leitura e/ou exercícios e/ou atividades adequadas a necessidades de aprendizagem dos alunos evidenciadas no resultado do SARESP.
Relacionar modalidade de avaliação à sua finalidade.
Língua Portuguesa
Ser proficiente no uso da língua portuguesa em todas as situações sociais, atividades e tarefas relevantes para o exercício profissional.
Conteúdos:
Produção de Textos
Competência
Elaborar textos organizados em diferentes gêneros, em especial os necessários à sua formação e exercício profissional (artigos expositivos; artigos de opinião; artigos de divulgação científica; relatórios analítico-reflexivos de trabalho; relatos de prática educativa; projetos de investigação didática; entre outros), sabendo adequá-los aos parâmetros da situação enunciativa (para quem escreverá, de que lugar social, com qual finalidade, em que lugar/esfera circulará, em qual portador e veículo será tornado público, em qual gênero se organizará).
Habilidades
Planejar textos organizados em diferentes gêneros, considerando os parâmetros da situação comunicativa e selecionando os recursos linguísticos adequados a estes parâmetros.
Textualizar os conteúdos semânticos levantados no planejamento, de modo a garantir ao texto coesão e coerência.
Revisar textos, buscando a obtenção da coesão e coerência dos mesmos e sua adequação aos parâmetros da situação de comunicação.
Leitura de Textos o Competência
Ler e compreender textos organizados em diferentes gêneros, em especial aqueles relevantes para a sua formação e atuação profissional (artigos expositivos; artigos de opinião; artigos de divulgação científica; relatórios analítico-reflexivos de trabalho; relatos de prática educativa; projetos de investigação didática; verbetes de dicionário e de enciclopédia; artigos enciclopédicos, textos literários em geral, entre outros), recuperando-lhes o contexto de produção como condição para uma maior aproximação dos sentidos pretendidos pelo autor.
Habilidades
Realizar antecipações, inferências locais e gerais, verificando
sua pertinência.
Articular trechos dos textos que lê – inclusive recursos não verbais, localizando, reduzindo, construindo e generalizando informações.
Reconhecer valores éticos, morais, estéticos veiculados nos textos, posicionando-se diante dos mesmos.
Identificar relações de intertextualidade e interdiscursividade
entre o texto que lê e outros textos.
Reconhecer nos textos o valor semântico e os efeitos provocados por recursos linguísticos utilizados neles.
Dominar os conteúdos relacionados aos temas sociais urgentes (saúde, sustentabilidade ambiental etc.) objetos da atividade docente e informar-se sobre os principais acontecimentos da atualidade que provocam impactos sociais, políticos e ambientais reconhecendo a si mesmo como agente social e formador de opinião no âmbito de sua atuação profissional.
Conteúdos:
Leitura e Produção de textos
Competência
Reconhecer a importância de acompanhar a circulação de textos em diferentes portadores para a ampliação, aprofundamento e revisão de seus conhecimentos profissionais, bem como para manter-se atualizado em relação às questões sociais.
Habilidades
Reconhecer a legitimidade de determinados meios e recursos de divulgação de informação.
Utilizar critérios para validar a pertinência e veracidade das informações obtidas, posicionando-se criticamente diante das mesmas.
Dominar os conteúdos relacionados às áreas de conhecimento
(Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências Naturais) objetos da atividade docente.
Compreender os processos de desenvolvimento e aprendizagem dos alunos considerando as dimensões cognitivas, afetivas e sociais.
Conteúdos:
Concepção de Linguagem e de Escrita
Competências
Reconhecer a linguagem verbal como forma de ação interindividual, orientada por finalidades específicas, que se realiza nas práticas sociais existentes nos diferentes grupos de uma sociedade, nos distintos momentos de sua história.
Compreender que toda manifestação verbal é orientada por um conjunto de características definidoras do contexto no qual foi produzida, o qual determinou as escolhas – conscientes ou não - realizadas pelo enunciador: lugar social do enunciador, finalidade do discurso, interlocutor ao qual se destina, esfera na qual o discurso circulará, portador e veículo no qual será tornado público, gênero no qual será organizado.
Compreender que a linguagem verbal se realiza por meio de textos os quais se organizam, inevitavelmente em um gênero.
Reconhecer a escrita como sistema gráfico de representação da linguagem – e não código de transcrição da fala -, cujo processo de aprendizado não é perceptual, mas cognitivo, pressupondo um caminho progressivo de elaboração de idéias tanto sobre o que representa, quanto sobre de que maneira representa o que representa.
Compreender o processo de alfabetização como discursivo e parte de um processo mais amplo, que é o Letramento.
Habilidades
Reconhecer a necessidade de tomar como objeto de ensino na escola situações de linguagem típicas de diferentes espaços e esferas de circulação, em especial as que aconteçam em instâncias públicas que não a escolar.
Analisar a qualidade dos textos em função da sua adequação aos parâmetros da situação comunicativa definidos.
Recuperar, por meio da leitura, o contexto provável no qual o texto foi produzido, como forma de se aproximar dos possíveis sentidos pretendidos pelo autor.
Reconhecer as características dos gêneros dos textos que serão solicitados aos alunos – desde a alfabetização inicial - de modo que possa tematizá-las no processo de ensino.
Selecionar, seriando segundo a complexidade, gêneros e textos adequados às possibilidades de aprendizagem dos alunos, de maneira a possibilitar a reflexão sobre o sistema de escrita.
Propor atividades que permitam aos alunos aprender a produzir linguagem escrita antes mesmo de saber escrever convencionalmente.
Eleger, em situações de aprendizagem do sistema, atividades nas quais os alunos leiam, escutem, produzam textos legítimos e não palavras ou frases soltas e descontextualizadas.
Linguagem Oral e Linguagem Escrita: relações e especificidades.
Competências
Compreender que o que diferencia fundamentalmente a linguagem oral da linguagem escrita não é a realidade material gráfica ou fônica de seus discursos, mas a relação colocada entre o momento de produção desse discurso e o momento de publicização do mesmo, ou seja: o discurso (e o texto) escrito é planejado, revisado e produzido antes de ser dado a conhecer ao seu interlocutor. O discurso oral, embora possa ser planejado com antecedência e prever, no momento de fala, a utilização de recursos de várias naturezas (gráficos, videográficos, escritos, entre outros), é sempre realizado no mesmo momento em que é dado a conhecer ao interlocutor.
Considerar, nas situações que envolvam oralidade, a necessidade de o aluno articular às demais habilidades, a de obter boa entonação, adequar a prosódia à interpretação, ter boa dicção para garantir compreensão, regular altura da voz para poder ser ouvido, utilizar recursos adicionais para sofisticar a interpretação e cativar o leitor (lenços, trajes, objetos, instrumentos, em uma contação de história, por exemplo).
Habilidades
Diferenciar situações de comunicação oral, escrita e de oralidade, sabendo quais conteúdos estão implicados no aprendizado de cada uma delas e, portanto, quais devem ser tomados como objeto de ensino.
Identificar gêneros de linguagem oral e escrita que devem ser objeto de ensino no Ciclo I.
Relacionar sequências de atividades ao ensino de produção de textos orais ou escritos, organizados em diferentes gêneros.
Propor situações de ensino nas quais o foco sejam as características específicas da oralidade.
Os Conteúdos de Língua Portuguesa
Competências
Reconhecer que a materialidade do discurso, os textos, é definida por aspectos de distintas naturezas - discursiva, pragmática, textual, gramatical e notacional – os quais devem constituir-se como conteúdo de ensino.
Compreender que as práticas de linguagem, além de envolverem os aspectos específicos da realidade material que é o texto, abrangem também comportamentos, procedimentos e capacidades de produção, escuta e leitura de textos e, ainda, as capacidades de linguagem fundamentais.
Habilidades
Identificar os conteúdos fundamentais de Língua Portuguesa, em suas especificidades e inter-relações.
Identificar como aspecto discursivo fundamental, a adequação do texto ao contexto de produção, tomando essa análise – e o decorrente ajuste do texto - como prática de ensino regular, incluindo essa condição nos critérios de avaliação.
Identificar aspectos textuais básicos, como os aspectos relativos à coesão textual – tanto referencial, quanto seqüencial – e coerência – ao tema, ao gênero, assim como os relativos à paragrafação e pontuação.
Identificar como aspectos gramaticais os relativos à morfologia, sintaxe, ortoepia, acentuação, ortografia, estilística, como, p.e., concordância nominal e verbal, regência nominal e verbal, adequação do tempo verbal, recursos metafóricos e metonímicos, entre outros.
Propor – tanto no processo de produção, revisão, ou leitura/escuta de textos - atividades nas quais sejam tematizados os diferentes aspectos do conteúdo, considerando-se sempre o funcionamento efetivo da linguagem.
Identificar a especificidade dos comportamentos, procedimentos e capacidades de produção, escuta e leitura de textos, reconhecendo-os como conteúdos de ensino que constituem a proficiência linguística dos alunos.
Propor atividades nas quais tais aspectos sejam tomados como conteúdo de ensino.
Diagnosticar necessidades de aprendizagem referentes ao trabalho com todos os aspectos linguísticos implicados no processo enunciativo.
Gerenciar a classe, organizando o tempo, o espaço e o agrupamento dos estudantes, de modo a potencializar as aprendizagens.
Avaliar a aprendizagem dos estudantes através de estratégias diversificadas e utilizar a análise dos resultados para reorganizar as propostas de trabalho.
Analisar e utilizar o resultado de avaliações externas e de estudos acadêmicos para reflexão sobre suas ações reconhecendo pontos que necessitam mudanças.
Selecionar e utilizar diferentes recursos didáticos, ajustando-os às necessidades de aprendizagem dos estudantes.
Conteúdos:
Princípios de Organização Curricular
Competência
Compreender que os conteúdos a serem trabalhados ao longo do ano ou de um ciclo de ensino precisam ser distribuídos de acordo com critérios que permitam uma progressão coerente tanto no que se refere às necessidades de aprendizagem dos alunos considerando o projeto educativo da escola; quanto no que tange às possibilidades de aprendizagem colocadas para os mesmos nos diferentes momentos do processo de conhecimento; quanto no que se refere à natureza e especificidades dos conteúdos.
Habilidades
Reconhecer que o currículo de Língua Portuguesa precisa organizar-se a partir de critérios que estabeleçam uma progressão entre os conteúdos.
Identificar os seguintes critérios como pertinentes e relevantes para que essa progressão seja estabelecida: possibilidades de aprendizagem dos alunos; grau de complexidade do aspecto a ser tratado (gêneros e textos mais ou menos complexos, p.e.); tratamento didático que será dado ao conteúdo nos diferentes momentos do processo de ensino (de aproximação inicial, frequentação esporádica; aprofundamento, ampliação; realização em colaboração ou independente, com ou sem apoio de recursos variados – letras móveis, p.e. – entre outros.); finalidades do projeto educativo, as quais apresentam necessidades de ensino e de aprendizagem.
Matemática
Dominar os conteúdos relacionados às áreas de conhecimento
(Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências Naturais) objetos da atividade docente.
Conteúdos:
A construção do Conhecimento Matemático
Competências
Compreender os processos de construção do conhecimento matemático, valorizando suas aplicações práticas e também seu caráter abstrato.
Usar a resolução de problemas e a investigação como eixos metodológicos para a exploração dos diferentes temas matemáticos, valorizando as estratégias pessoais de seus estudantes e sabendo fazer intervenções que conduzam à análise de estratégias mais eficientes.
Habilidades
Propor situações de aprendizagem por meio das quais os estudantes compreendam que a construção de conhecimentos matemáticos, não se dá como imposição de regras e de procedimentos, mas como fruto de experimentações, levantamento de hipóteses, validações.
Identificar estratégias dos estudantes.
Relacionar estratégias utilizadas pelos alunos na resolução de problemas a intervenções adequadas do professor.
Conteúdos matemáticos e didáticos:
Números Naturais e Sistema de Numeração Decimal, Números Racionais nas suas representações fracionária, decimal e percentual, Operações com Números Naturais e Racionais, Espaço, formas tridimensionais e bidimensionais, Grandezas e Medidas e Tratamento da Informação
Competências
Conhecer e utilizar os conteúdos matemáticos previstos nas Orientações Curriculares do Estado de S Paulo para o Ciclo I.
Buscar a ampliação de conhecimentos didáticos relacionados ao ensino e à aprendizagem, atualizando-se em relação aos resultados de pesquisas na área de Educação Matemática.
Utilizar resultados de pesquisas, na área da educação matemática, ligados à construção dos números naturais e racionais, aos campos aditivo e multiplicativo, à resolução de problemas, aos obstáculos epistemológicos e didáticos, à construção de conhecimentos geométricos, métricos e estatísticos para a elaboração de situações de ensino.
Habilidades
Selecionar atividades a serem realizadas por estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental que evidenciem aplicações práticas do conhecimento matemático, ligadas ao seu cotidiano, mas também as que busquem especulações de caráter mais abstrato.
Procurar regularidades, fazer conjecturas, formular generalizações e organizar logicamente o pensamento para a resolução de problemas matemáticos.
Utilizar para o preparo de seus planos de ensino os resultados de pesquisa ligados especialmente à construção dos números naturais e racionais, aos campos aditivo e multiplicativo, à resolução de problemas, a obstáculos epistemológicos e didáticos, à construção de conhecimentos geométricos, métricos e estatísticos.
Analisar a coerência de atividades didáticas com as indicações produzidas em pesquisas na área de Educação Matemática.
Selecionar e utilizar diferentes recursos didáticos, ajustando-os às necessidades de aprendizagem dos estudantes.
Conteúdo:
O uso de recursos didáticos
Competência
Apropriar-se de recursos tecnológicos (calculadora, softwares, objetos de aprendizagem etc.) que possam contribuir para seu desenvolvimento profissional e para sua atuação em sala de aula, explorando-os em prol da aprendizagem dos estudantes.
Habilidade
Selecionar recursos didáticos e tecnológicos que potencializem a construção de conhecimentos matemáticos pelos estudantes e propiciem aprendizagens significativas nas aulas de Matemática.
Gerenciar a classe, organizando o tempo, o espaço e o agrupamento dos estudantes, de modo a potencializar as aprendizagens.
Conteúdo:
Gestão da sala de aula de matemática
Competências
Comunicar-se matematicamente por meio de diferentes linguagens (natural, gráfica, figural) explorando diferentes registros de representação e sabendo realizar conversões entre eles.
Utilizar as hipóteses que os estudantes formulam sobre idéias e procedimentos matemáticos para fazer intervenções que façam os alunos avançarem em seu processo de aprendizagem.
Habilidades
Reconhecer a importância de incentivar os estudantes a se comunicarem nas aulas de Matemática, fazendo uso da leitura e da escrita, de desenhos, de gráficos, de tabelas e outros recursos de comunicação.
Identificar boas situações em que os alunos possam expor as hipóteses que formulam sobre idéias e procedimentos matemáticos.
Avaliar a aprendizagem dos estudantes através de estratégias diversificadas e utilizar a análise dos resultados para reorganizar as propostas de trabalho.
Analisar e utilizar o resultado de avaliações externas e de estudos acadêmicos para reflexão sobre suas ações reconhecendo pontos que necessitam mudanças.
Conteúdo:
Avaliação em Matemática
Competência
Analisar estratégias pessoais das crianças.
Habilidades
Utilizar análise dos erros e acertos das crianças para verificar sua compreensão dos conteúdos matemáticos.
Eleger estratégias de ensino a partir de resultados de avaliação.
Avaliar a eficiência de situações didáticas para a aprendizagem dos estudantes, envolvendo diferentes conhecimentos presentes no currículo escolar.
Conteúdo:
Didática da Matemática
Competência
Utilizar critérios para selecionar e organizar atividades matemáticas a serem realizadas pelos estudantes dos anos iniciais do ensino fundamental.
Habilidade
Identificar critérios para elaborar ou utilizar situações didáticas adequadas aos objetivos de aprendizagem que pretende atingir, articulando os diferentes conteúdos matemáticos em variadas modalidades organizativas.
Conhecimentos Gerais (História, Geografia e Ciências)
Dominar os conteúdos relacionados aos temas sociais urgentes (saúde, sustentabilidade ambiental etc.) objetos da atividade docente e informar-se sobre os principais acontecimentos da atualidade que provocam impactos sociais, políticos e ambientais reconhecendo a si mesmo como agente social e formador de opinião no âmbito de sua atuação profissional.
Dominar os conteúdos relacionados às áreas de conhecimento
(Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Ciências Naturais) objetos da atividade docente.
Pautar decisões e escolhas pedagógicas por princípios éticos democráticos de modo a não reproduzir discriminações e injustiças.
Conteúdos:
Cultura e sociedade e ambiente
Competências
Compreender o processo histórico de formação da sociedade, da produção do território, da paisagem e do lugar no Brasil.
Compreender a sociedade, seus conflitos e sua dinâmica considerando fatores que a constituem, tais como etnias, cultura, economia, manifestados no tempo e no espaço e reconhecer a si mesmo como agente social.
Analisar as relações entre preservação e degradação dos ambientes naturais, tendo em vista o conhecimento da sua dinâmica e a força humana ampliada pelos novos aportes tecnológicos e econômicos que incidem sobre a natureza e conhecer formas de controle preventivo.
Habilidades
Interpretar situações histórico geográficas da sociedade brasileira referentes à constituição do espaço, do território, da paisagem e/ou do lugar.
Comparar propostas para superação dos desafios sociais, políticos, econômicos e ambientais enfrentados pela sociedade brasileira, considerando os direitos humanos e a diversidade sócio cultural.
Analisar propostas de inclusão social promovidas pelas instituições sociais e políticas, considerando o respeito aos direitos humanos e à diversidade sociocultural.
Identificar em textos ou iconografias, elementos constituintes dos diferentes grupos sociais, considerando suas práticas econômicas e/ou socioculturais.
Analisar situações problemas representativas de soluções para conflitos decorrentes de diferentes formas de discriminação presentes na sociedade.
Reconhecer a diversidade étnico-racial brasileira e suas manifestações e representações.
Identificar situações relacionadas à crise ambiental considerando os contextos: mudanças climáticas, contaminação das águas, desmatamento e perda da biodiversidade.
Propor soluções para implicações socioambientais representativas do uso intensivo das tecnologias no meio ambiente terrestre.
Propor intervenções no ambiente escolar e seu entorno visando ao controle preventivo para situações de riscos.
Vida e ambiente: ambiente natural e ambiente construído
Competência
Dominar conceitos essenciais para compreensão da temática ambiental.
Habilidades
Identificar textos e /ou figuras animais e plantas característicos dos principais ecossistemas brasileiros.
Reconhecer em cadeias e teias alimentares a presença de produtores, consumidores e decompositores.
Reconhecer as formas de obtenção de energia pelos seres vivos e fluxo de energia nos ambientes.
Reconhecer ações que promovam uso racional dos recursos.Terra e universo: o sistema Solar, Terra e Lua.
Competência
Dominar conceitos essenciais para compreensão dos fenômenos relacionados ao movimento de translação da Terra em torno do Sol: do sistema Sol, Terra e Lua da posição do Sol entre as estrelas próximas e sua posição na galáxia.
Habilidades
Identificar nomes, gráficos, símbolos e outras representações relativas ao sistema Terra-Sol-Lua, aos astros pertencentes aos Sistema Solar, às estrelas e à nossa galáxia.
Relacionar diferentes fenômenos cíclicos como a duração dos dias e anos e as estações do ano, aos movimentos do sistema Sol-Terra e suas características.
Saúde
Competência
Compreender organismo humano e saúde, relacionando conhecimento científico, cultura, ambiente e hábitos ou outras características individuais.
Habilidades
Interpretar indicadores de saúde e desenvolvimento humano, como mortalidade, natalidade, longevidade, nutrição, saneamento, renda e escolaridade, apresentados em gráficos, tabelas e/ou textos.
Associar os processo vitais do organismo humano (defesa, manutenção do equilíbrio interno, relações com o ambiente, sexualidade etc.) a fatores de ordem ambiental, social ou cultural dos indivíduos, seus hábitos ou outras características pessoais.
Tecnologia
Competência
Compreender conhecimentos científicos e tecnológicos a serviço da humanidade, identificando riscos e benefícios.
Habilidade
Analisar o uso de determinadas tecnologias para solução de necessidades humanas relacionadas à saúde, moradia, transporte, agricultura, comunicações etc.
REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICOS
PROFESSOR PEB-I - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS (1º AO 5º ANO)
Livros e Artigos para o Professor PEB-I
CAVALCANTI, Zelia; MARINCEK, Vania. Aprender matemática resolvendo problemas. Porto Alegre: Artmed, 2001. (Cadernos da Escola da Vila, 5)
COLL, César et al. O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 2006.
COLOMER, Tereza; CAMPOS, Anna. Ensinar a ler, ensinar a compreender. São Paulo: Artmed, 2002.
DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita: elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (francófona). In: SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ,
Joaquim. Gêneros Orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004.
FERREIRO, Emília. Com todas as letras. 16. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. 25. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
FIORIN, J. L. Introdução ao pensamento de Bakhtin. São Paulo: Ática, 2006.
GERALDI, J. W. Linguagem e Ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas: Mercado de Letras, 1996.
LA TAILLE, Yves et alii. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
LERNER, Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002.
LERNER, D.; SADOVSKY, P. O sistema de numeração: um problema didático. In: PARRA, Cecília (Org.). Didática da Matemática: Reflexões Psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. p. 73-155.
SCHNEUWLY, Bernard. Palavra e ficcionalização: Um caminho para o ensino da linguagem oral. In: SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros Orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004.
SMOLKA, Ana Luíza Bustamante. A criança na fase inicial da escrita. Alfabetização como processo discursivo. 11. ed. São Paulo: Cortez; Campinas: UNICAMP, 2003.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998.
TEBEROSKY, Ana; COLOMER, Teresa. Aprender a Ler e a Escrever: uma proposta construtivista. Porto Alegre: Artmed, 2002.
VYGOTSKY, L.S. Formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
WEISZ, Telma. O Diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2002.
Publicações Institucionais e Legais para o Professor PEB-I
PROGRAMA LER E ESCREVER – Documentos disponibilizados no site do Ler e Escrever: Disponível em: . Acesso em: 25 out. 2010.
Orientações Curriculares do Estado de São Paulo: Língua Portuguesa e Matemática – Ciclo I. Disponível em: . Acesso em: 25 out. 2010.
RESOLUÇÃO SE Nº 86/2007, de 19/12/2007 – Institui, para o ano de 2008, o Programa “Ler e Escrever”, no Ciclo I das Escolas Estaduais de Ensino Fundamental das Diretorias de Ensino da Coordenadoria de Ensino da Região Metropolitana da Grande Paulo. Disponível em:. Acesso em: 25 out. 2010.
RESOLUÇÃO SE Nº 96/2008, de 23/12/2008 – Estende o Programa “Ler e Escrever”para as Escolas Estaduais de Ensino
Fundamental do Interior. Disponível em: . Acesso em: 25 out. 2010.
LISTA DOS MATERIAIS DO LER E ESCREVER. Disponíveis em:
aspx?alkfjlklkjaslkA=301&manudjsns=2&tpMat=0&FiltroDeNoticias=3>. Acesso em: 25 out. 2010.
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Professor Alfabetizador – 1ª série – volume 1 e 2.
Caderno de Planejamento e Avaliação do Professor Alfabetizador – 1ª série.
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – 2ª série – volume 1 e 2.
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – 3ª série – volume 1 e 2.
Material do Professor – Programa Intensivo no Ciclo (PIC) 3ª série – volume 1 e 2.
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – 4ª série – volume único.
Material do Professor - Programa Intensivo no Ciclo (PIC) 4ª série – volume 1, 2 e 3.
BOLSA ALFABETIZAÇÃO. Disponível em: . Acesso em: 25 out. 2010.
DECRETO Nº 51.627, de 01/03/2007 - Institui o Programa “Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade”. Disponível em:
d17b47ab83256cfb00501469/ec14042e91d12e8203257292004
ab6bc?OpenDocument>. Acesso em: 25 out. 2010.
RESOLUÇÃO SE Nº 90/2008, de 8-12-2008 - Dispõe sobre a expansão e aperfeiçoamento do Projeto Bolsa Escola Pública e Universidade na Alfabetização. Disponível em: . Acesso em: 25 out. 2010.
RESOLUÇÃO SE Nº 91/2008, de 8-12-2008 - Dispõe sobre constituição de equipe de gestão institucional para ampliação e
aperfeiçoamento do Projeto Bolsa Escola Pública e Universidade na Alfabetização, no âmbito do Programa Bolsa Formação – Escola Pública e Universidade. Disponível em: . Acesso em: 25 out. 2010.
Assinar:
Postagens (Atom)